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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A lição da vida e morte de Estevão

A vida e história de Estevão servem como exemplo de uma pessoa que não buscou a vingança humana. Mesmo tendo razões para isso, afinal ele foi injustamente acusado de algo que não cometeu, Estevão suportou a dor e a morte, sem murmurar em momento algum e sem desejar que Deus pesasse a mão sobre seus assassinos. Por isso ele foi considerado o primeiro mártir da história da igreja.

O livro de Atos, no capitulo 6, revela que Estevão foi escolhido, juntamente com outros seis homens, para exercer o trabalho de diaconia. Na relação de nomes, no versículo cinco, o único que teve citadas suas características foi Estevão. O texto diz que ele era “homem cheio de fé e do Espírito Santo”. Credenciado, portanto, para realizar uma função tão importante na casa do Senhor.

No entanto, alguns doutores da lei e estrangeiros começaram a questionar as palavras e atitudes de Estevão. Afinal, elas confrontavam as atitudes daqueles homens, fariseus, que conheciam os mandamentos divinos, mas não viviam o que pregavam. Tinham Deus na mente, mas não O permitiam entrar em seus corações. Eles se juntaram, subornaram homens do povo e acusaram Estevão de proferir blasfemas contra a sinagoga e contra a lei.

Preso, Estevão foi levado ao sumo sacerdote. Diante dele, o servo de Deus resumiu a história dos hebreus em apenas 53 versículos, no capítulo 7. Confrontou aqueles mestres com a singeleza e simplicidade da palavra de Deus. “Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, não a guardastes”. Foram as palavras que enfureceram os legalistas.


Estevão foi expulso da cidade. Foi apedrejado, até a morte. Mas não se abateu. Enquanto desfalecia, pedia ao Senhor que recebesse seu espírito. Enquanto cada pedra atingia seu corpo, lhe provocando dor, se colocou de joelhos e exclamou: “Senhor, não os culpe por este pecado”. E expirou. Mesmo morto, as palavras de Estevão ainda nos incomodam. Elas nos ensinam que a vingança não cabe ao homem. Somente Deus sabe se ela é justa ou não. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Senhor tira meus pés da armadilha

Deus está sempre pronto a nos ajudar. O salmista sabia muito bem disso ao escrever o Salmo 25. No versículo 2 ele expressa toda a sua confiança no Senhor. No 3 ele reafirma a certeza de que Deus não decepciona àqueles que nele depositam suas esperanças. No décimo versículo o salmista declara que os caminhos do Senhor são amor e fidelidade, para todos que cumprem os mandamentos da sua aliança.

A única certeza que podemos ter neste mundo é a segurança de Deus. O desemprego nos aflige, também os desentendimentos familiares. Nossos filhos estão se refugiando nas drogas, enquanto nossos entes queridos têm suas vidas ceifadas com a violência que aumenta a cada dia. Pata onde olhamos podemos presenciar dores, lágrimas e desespero. Somente a presença do Senhor pode nos abrigar.

Ainda no Salmo 25, o versículo 15 revela uma das maiores declarações de fé que podemos dirigir a Deus. “Os meus olhos estão sempre voltados para o Senhor, pois só ele tira os meus pés da armadilha”. Que alivio sentimos ao poder dizer, do fundo do coração, estas palavras. Nenhuma armadilha poderá nos prender. Não há ciladas que possam nos derrubar.

Se você já conhece o Senhor, se mantenha firme, com os olhos voltados a Ele. Caso você ainda não o reconheça como o seu salvador, hoje é a grande oportunidade. Deus quer você. Ele não abre mão de você. A sua misericórdia se estende de geração em geração, até alcançar você. Abra o seu coração e deixe-o ser inundado pelo amor de Cristo. É esse amor que nos mantêm vivos e não nos deixa cair nas armadilhas desta vida.


Venha a Cristo. Ele te espera de braços abertos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O inimigo quer nos destruir, mas Jesus intercede por nós

Na nossa vida cristã nós temos uma meta, um objetivo. Por ele lutamos, enfrentamos dificuldades, angústias e opressões. Por muitas vezes chegamos ao ponto de quase desfalecer. Mas Deus nos suporta. Este alvo que buscamos é o céu, uma vida eterna ao lado do Pai. Jesus, em Lucas 22:29, promete aos seus discípulos e seguidores que “vos destino o reino, como meu pai mo destinou”.

No entanto, esta jornada não é fácil. Em todos os momentos o diabo, inimigo de nossas almas, tenta nos desviar deste caminho, buscando nos tirar o foco daquele que é o nosso principal é único objetivo. Contenda, inimizades, falta de perdão. São apenas alguns exemplos dos ingredientes usados de forma maligna para impedir que recebamos as bênçãos divinas, prometidas a nós.

No mesmo capítulo 22 de Lucas, Jesus faz uma declaração surpreendente a Pedro, nos versículos 31 e 32: “Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo, mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”. Lindas e confortantes palavras ditas pelo mestre.

Palavras que revelam algumas verdades para nós, servos como Pedro: 1º Satanás busca sempre nos cirandar, mas não pode fazer isto sem a permissão de Deus; 2º Jesus é nosso advogado e roga ao Pai sempre, por nós, não permitindo que nossa fé desfaleça; 3º Pedro ainda não estava totalmente convertido, vide a profecia de sua negação, feita por Jesus, versículos seguintes. Provavelmente sua vida não teria sido tocada realmente por Deus, mais adiante, mostrando que essa era a intenção de Satanás.


Não se engane, querido irmão. Mesmo quando tudo parece tranqüilo, em plena paz, temos um inimigo pronto para nos atingir. O nosso consolo é que temos um advogado, o melhor que já existiu, chamado Jesus, que intercede por nós. O único que pode interceder.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Jesus nunca nos lançará fora

A salvação de nossas almas é algo irrevogável. Fomos escolhidos antes mesmo da fundação do mundo, e nada nesta vida poderá impedir o plano salvífico de Deus em nossa história. Nenhuma luta, tribulação, nem mesmo a morte pode nos afastar de Deus. Essa é, sem dúvida, a melhor afirmação que podemos receber. Mesmo sem nenhum tipo de merecimento, sem méritos próprios, Deus nos salvou e no reservou a vida eterna no céu.

Em João 6:37, Jesus confirma esta sentença: "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora". Aleluia!!! A vinda de Jesus ao mundo foi para confirmar a salvação do povo de Deus. O Pai enviou o Filho para morrer em nosso lugar, proporcionando o pagamento do preço pelos nossos pecados. O sangue de Cristo, derramado no Calvário, foi a moeda usada para custear a nossa redenção.

Somos eleitos. Estamos salvos. A nossa eleição é pré-histórica, ocorreu antes mesmo da criação. Por isso não se deve a nós. Deus nos escolheu quando nenhum de nós sabíamos se seriamos ricos ou pobres, homens ou mulheres, brancos ou negros. A salvação, por outro lado, é confirmada na história de nossas vidas. O nosso relacionamento com Deus, no dia a dia, confirma o compromisso que temos com Ele, digno dos escolhidos.

Por isso, não temas. Você não perderá sua salvação, jamais! Jesus nunca nos lançará fora, pois fomos dados por Deus. Isso nos faz perseverar, no conviver diário com Cristo, rumo à nossa verdadeira morada, que não é neste lugar. Tenha paciência, falta pouco, muito pouco.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Sempre perseguidos, nunca desamparados

Muitas vezes em nossas vidas, regadas por falta de fé e incredulidade, nós ficamos aflitos. As circunstâncias da vida nos deixam assim. Falta de dinheiro, desemprego, problemas familiares, doenças. Tudo isso nos deixa desesperados, a ponto de sentirmos abandonados a própria sorte. Mas não é verdade. Não somos e nunca seremos derrotados. Pelo contrário, estes eventos nos capacitam para algo melhor. A vitória!!!
Na segunda carta aos Coríntios, no capítulo 4 e versículo oito, o apóstolo Paulo diz que em tudo somos atribulados. E ele tinha razão. Nos dias atuais, assim como naquela época, muitas são as tribulações que passamos. Independente do tamanho dela, sempre achamos que não vamos resistir. Nesta ocasião, tendemos a acreditar que as ondas do mar serão maiores que nossos pequenos barquinhos. Iremos submergir.
Mas, no mesmo versículo, o velho Paulo nos dá um alento. Ele não nega as nossas tribulações, mas afirma que elas não podem nos deixar angustiados, desanimados. Ele sabe também que somos e seremos sempre perplexos, mas nunca desamparados. Ou seja, nossa fé e nossas convicções espirituais nunca irão morrer, mesmo passando por terríveis dificuldades.
Por isso, meus queridos irmãos tenham uma certeza: Deus está conosco, bem ao nosso lado. Ele conhece nossos problemas, nossas dificuldades. O Senhor sabe exatamente do que necessitamos e está pronto a nos ajudar. Ele vai nos livrar. Talvez não “das” tribulações, mas sim “nas” tribulações, para que os nossos corações nunca sejam desfalecidos Nele.
“Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus”.
                                                                                                                II Corintios 4:15 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A vitória pertence ao Senhor!!!

Esta semana ficou marcada pela classificação de diversas seleções para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada aqui no Brasil. Desde as poderosas, como Espanha, Itália e Alemanha, às mais modestas, como Costa Rica, Honduras e Irã, passando pelas consideradas médias, como Chile e Bélgica, todas comemoram seus triunfos. Mais ainda a Bósnia, que vai disputar um mundial pela primeira vez em sua história.

Triunfo! Foi a palavra mais usada para relatar a classificação destas equipes. Superaram barreiras, obstáculos e triunfaram. Deus permitiu que triunfassem. Nenhuma vitória ou derrota deixam de passar pelo crivo divino. Ele quem determina quem serão os agraciados e quem serão os frustrados após cada disputa, em qualquer área de nossas vidas.

Provérbios 21:31 diz: “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória”. Do Senhor. Todas as seleções se prepararam. Escolheram seus melhores atletas. Investiram tempo e recursos em treinamentos, análises, concentração. Disputaram partidas intensas. Mas só conseguiram vencer porque o Senhor permitiu que assim acontecesse.

Findas as eliminatórias, é hora de comemorar, festejar o triunfo merecido. Mas ninguém pode esquecer-se do verdadeiro responsável pela classificação: Deus. Ele não veste a camisa de seleção nenhuma. Não faz gols e tampouco escala os times. Não tem preferência especial por nenhum jogador. Mas, posso dizer com toda certeza, nenhum resultado O surpreende.


Quem a venha a nossa Copa do Mundo. Deus já sabe quem será o campeão. Mas não irá contar a ninguém, felizmente.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Os humilhados estão sendo exaltados, de novo

O Palmeiras está nas nuvens. Um ano depois do amargo rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, pela segunda vez em sua rica história, o alviverde de Palestra Itália vai atropelando seus adversários e conta as rodadas para voltar à elite. Falta pouco, muito pouco. A confiança do torcedor está de volta, vide a presença maciça em todos os jogos do time na Série B, dentro ou fora de casa.

Em novembro de 2012, os palmeirenses choravam, envergonhados, pela queda do time. Estavam humilhados. Em novembro de 2013, se não for ainda antes, estes mesmos palmeirenses irão cantar, vibrar, se alegrar com a redenção e o acesso do time. Estarão exaltados. Uma mudança radical, uma guinada alucinante. Os humilhados, então, serão exaltados.

José passou por isso. Não deveria ser jogador de futebol, muito menos do Palmeiras. O Palmeiras não existia em sua época, e o jogo de correr atrás de uma bola de couro sequer havia sido inventado. Mas o filho de Jacó passou pelo processo de redenção, da humilhação para a exaltação. Também por duas vezes.

Primeiro José foi abandonado pelos irmãos. Primeiro jogado em uma cisterna, depois vendido aos mercadores. Seus irmãos, que poderiam ser o seu porto seguro, o desprezaram, motivados pela inveja. A humilhação de ver parte de sua família o abandonar foi cruel para aquele jovem.

Depois, já na casa de Potifar, José foi mandado para a prisão, injustamente. Acusado por um crime que não cometeu, mais uma vez lhe viraram as costas. Teve que mofar, por muitos anos, naquela cela fria e úmida. Tudo parecia perdido. Mais uma vez, José estava sendo humilhado.

Mas Deus havia preparado algo muito grande na vida de José. Permitira aquele sofrimento, aquelas humilhações, para forjar o caráter daquele homem, que um dia seria governador do Egito. Deus sabia que José seria importante para a história do Seu povo. Mas ele teria, primeiro, que passar pela escola do sofrimento, da dor e da humilhação. A exaltação, entre seus irmãos e todos os egípcios e hebreus, seria o diploma daquele curso.

Por isso, palmeirense, aproveite. Na vida, não conseguimos prever se, e quando seremos humilhados. Mas podemos tirar lições valiosas desta humilhação. Humildade, confiança em Deus e certeza da Sua redenção são matérias obrigatórias nesta jornada.


Deus abençoe.