As imagens dos últimos confrontos entre torcidas organizadas
no Brasil, nos jogos envolvendo Vasco, Flamengo, Corinthians e São Paulo,
trouxeram à tona, novamente, o temor que os torcedores “comuns” têm de ir aos
estádios, correndo o risco de serem agredidos pelo rival. Novamente estamos
vendo gangues, disfarçadas de torcidas, que não pensam em outra coisa que não
seja agredir, bater, ferir e, em alguns casos, até mesmo matar.
Como agravante, no jogo Vasco x Corinthians, em Brasília, em
meio à briga dos torcedores, foram flagrados um vereador e um dos
ex-prisioneiros que ficaram encarcerados na Bolívia, após a morte de um garoto
que torcia pelo time local, pela Libertadores. Lamentável!!! Um “representante”
do povo e um reincidente em ocorrências do tipo.
O mais triste é saber que brigas como estas acontecem com
torcedores de todos os times, grandes ou pequenos, de capitais ou interior. Aliás,
a violência e agressividade não estão restritas apenas aos campos de futebol. Elas
estão em toda a sociedade. O Salmo 140 mostra a aflição de um homem,
constantemente afligido por ações violentas. Ele começa sua oração pedindo a
Deus o livramento dos violentos e perversos.
Os versículos que se seguem mostram ainda mais o desespero
daquele clamor. “Homens arrogantes
prepararam armadilhas contra mim, perversos estenderam as suas redes; no meu
caminho armaram ciladas contra mim”, diz o versículo 5. O salmista
estava atemorizado.
Todos nós,
servos de Deus, estamos sujeitos à violência, seja em um estádio de futebol, na
rua de casa ou mesmo dentro de nossos lares. Por isso, devemos orar
continuamente ao Senhor, como fez o salmista, para sermos livrados dos homens
violentos, sejam eles corintianos, palmeirenses ou são-paulinos. A violência e
a barbárie não possuem paixões clubisticas.
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