Fiquei encantando ao conhecer a história de superação de uma mulher, de 65 anos, que foi de Cuba aos Estados Unidos nadando. Isto mesmo, nadando. Sem avião, trem de alta velocidade ou carro de última geração. Ela encarou os desafios do mar gelado, a escuridão da noite e as dores pelo corpo. Já tinha tentado outras vezes, inclusive 30 anos antes, mas agora, finalmente, ela conseguiu vencer um dos seus maiores desafios na vida.
A história desta senhora me fez pensar: como nós, seres humanos, somos incapazes de reconhecer nossas próprias capacidades!!! Afinal, desistimos de nossos objetivos ao encarar a primeira pedra pelo caminho. Damos meia volta quando encontramos a primeira barreira. Da obstinação e obsessão por aquilo que tanto lutamos, resta apenas a decepção e a desilusão por termos nos sentido fracos e sem capacidade de alcançar êxito.
Já pensou se ela tivesse abandonado seus planos no primeiro fracasso? Provavelmente, hoje, ela seria uma mulher frustrada, esquecida. Não teria reconhecimento algum dos seus feitos. Não somente ela, mas inúmeros outros personagens históricos só merecem essa denominação porque não tiveram medo de errar. Pelo contrário, usaram os erros como combustível para buscar uma capacitação ainda mais plena, possibilitando as vitórias nos intentos aos quais se propuseram fazer.
Você não precisa nadar de Cuba até os Estados Unidos. Nem mesmo precisar nadar. Basta acreditar, confiar no seu potencial. Basta ter a consciência de que você sempre poderá mais. E quando alcançar um objetivo, outros maiores estarão te esperando. Tropeços vão acontecer. Quedas e ferimentos serão inevitáveis. Mas não desista. A praia, do outro lado do oceano, te espera de braços abertos.
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