Hoje, domingo, quero fazer uma homenagem. Com certeza a minha homenageada não lerá este texto, pelo menos por dois anos ainda. Mas, mesmo assim, vale a pena. Seu sorriso, seus olhos, seus rasos cabelos. Tudo nela é lindo. Tudo nela merece ser vislumbrado. Tudo nela encanta. Apenas quatro meses de vida, mas parece não ter existido vida antes do nascimento dela. Falo da princesa Sophia!!!
Sophia é minha sobrinha mais nova. Ao nascer, Sophia ensinou aos pais, avós e tios, inclusive eu, como a vida pode ser bela, mesmo nos dias atuais. Como um sorriso de criança pode mudar o ambiente, o horizonte em que vivemos. Quando uma criança sorri é como se mudassemos de mundo. Deixamos de lado os problemas, as intrigas, as inimizades e preocupações, e nós importamos apenas com aquele sorriso. E, no caso da Sophia, que sorriso...
Mas não é exclusividade dela. Você, amigo deste blog, com certeza tem uma criança aí do seu lado, em casa, na familia ou mesmo na vizinhança. Aproveite. Faça ela sorrir. Cante musiquinhas para ela, faça brincadeirinhas para agradá-la, busque dentinhos em sua boca, belisque de leve sua fofinha bochecha. Faça a festa com ela. Será muito bom para a criança, mas fundamental para você, mero adulto.
Que neste domingo a simplicidade de uma criança, linda como a Sophia, possa mostrar que a vida é bela e vale muito mais do que os seus, os meus, os nossos problemas. E que o sorriso dessa criança seja o combustível para enfrentarmos mais uma semana que está iniciando.
Bom domingo!!!
domingo, 28 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
Jovens, eu vos escolhi porque sois fortes!!!
A presença do Papa Francisco no Brasil e a Jornada Mundial da Juventude trouxeram à tona nesta semana um assunto muito importante: a fé e religiosidade dos jovens, mais notadamente os brasileiros. Afinal, milhares deles saíram de todas as partes do país e se dirigiram ao Rio de Janeiro, sede do evento, que também atraiu peregrinos dos cinco continentes. O que moveu estes jovens?
É claro que as homilias do papa argentino contribuíram para que muita gente viesse ao Brasil, inclusive seus conterrâneos, mas é inegável e totalmente perceptível a sede de mudanças, vista nos olhos de cada um destes fiéis. Aqui no Brasil, ainda sob o rescaldo das gigantes manifestações ocorridas no mês de junho, o clima é de reivindicações, de mudanças de melhorias. E isso tudo também envolve a fé.
Por décadas, o catolicismo, maior vertente religiosa do Brasil, deixou o jovem de lado, em segundo plano.Tanto nas decisões administrativas, quando na liturgia eclesiástica, poucas vezes foi dado espaço aos mais novos para opinarem, participarem, serem ouvidos. Os jovens, para os católicos, pareciam ser considerados menos importantes.
A grande mudança se deu a partir do final da década de 80, com o avanço do chamado Movimento Carismático. Foi aí, com uma reinvenção das ações da Igreja, que os jovens mostraram sua força, vigor e vontade de participar, em um primeiro momento, e revolucionar ideias e atitudes. Apenas o estopim para mudanças significativas no modo de pensar e agir do jovem católico.
Que a Jornada Mundial e as demais atividades católicas, no Brasil e no mundo, sigam essa tendência. Valorizar os jovens e permitir sua participação nos passos importantes do desenvolvimento da Igreja e da nação. E que os jovens, independente da religião, mostrem ao mundo que podem mais, querem mais. E se tornem marcos em meio à uma geração que parecia desacreditada.
Bom final de semana.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Bolo de maçã da vovó
Quem nunca foi mimado pelos avós que atire a primeira pedra. Quem nunca fez birra na frente dos pais, só para ganhar o colo do avô que também atire uma pedra. É deliciosa a relação entre netos e os avós. Carinho, compreensão, cuidado, e muitos, muitos presentes, fazem parte deste convívio fundamental para o desenvolvimento de crianças, jovens e adolescentes.
Lembro com saudades de uma história vivida com a minha avó, a dona Bertulina. Quando ela morreu eu tinha apenas oito anos de idade, mas o pouco tempo de convivência com ela foi, para mim, inesquecível. Do lado da minha casa, onde moravam meus pais, irmãos, minha avó e eu, havia uma plantação de maçãs. Lindas, atraentes. Uma tentação...
Meu pai, bastante rigoroso, havia nos proibido de pegar maçãs do vizinho. Em hipótese nenhuma poderíamos nos apoderar daquelas frutos, exceto se o vizinho, dono delas, nos presenteasse com algumas. Para meus irmãos era fácil, afinal eles trabalhavam fora o dia todo e chegavam em casa apenas no cair da tarde. O problema maior era meu, já que ficava o dia inteiro de olho nas maçãs.
Mas, num determinado dia, não resisti. Pulei a cerca e entre na propriedade do vizinho. Comi uma ou duas maças. Recolhi outras duas, para levar embora e comer mais tarde. No entanto, quando voltava para meu quintal, fui surpreendido pelo meu pai, já com a cinta na mão. Irado, quando meu pai se preparava para a primeira pancada, surgiu a minha avó. Surgiu minha mulher-maravilha.
Rapidamente dona Bertulina chamou meu pai e disse para não me bater. "Eu pedi para o menino pegar umas maçãs, já que quero fazer um bolo", disse ela. "Quando o vizinho chegar, eu aviso ele e pago pelas frutas. Não precisa usar a cinta". Meu pai não acreditou muito na história, mas em respeito à vovó, ele cedeu e me deixou partir. Aliviado, com um passarinho que escapa do alçapão.
Mas não fiquei impune, pelo menos não totalmente. Minha avó me chamou na sala e teve uma conversa bem franca comigo. Mesmo de pouca idade, prestei atenção em cada uma das palavras, que me marcaram profundamente. Dona Bertulina me ensinou que não é correto entrar em lugares sem autorização, e, pior ainda, tomar posse de algo que não me pertença. Ela também reconheceu ter errado ao mentir pro meu pai e pediu que nunca mais eu a obrigasse agir na mesma forma.
Hoje, 25 anos depois, me lembrei deste fato. Fato que me fez amar ainda mais minha avó. Fato que me ajudou a ser um homem íntegro, honesto e comprometido com a verdade. Não perfeito, claro. Mas sempre buscando fazer o que é certo. E, como um bom neto, me fez admirar ainda mais o bolo de maçã da Dona Bertulina.
Boa tarde.
Lembro com saudades de uma história vivida com a minha avó, a dona Bertulina. Quando ela morreu eu tinha apenas oito anos de idade, mas o pouco tempo de convivência com ela foi, para mim, inesquecível. Do lado da minha casa, onde moravam meus pais, irmãos, minha avó e eu, havia uma plantação de maçãs. Lindas, atraentes. Uma tentação...
Meu pai, bastante rigoroso, havia nos proibido de pegar maçãs do vizinho. Em hipótese nenhuma poderíamos nos apoderar daquelas frutos, exceto se o vizinho, dono delas, nos presenteasse com algumas. Para meus irmãos era fácil, afinal eles trabalhavam fora o dia todo e chegavam em casa apenas no cair da tarde. O problema maior era meu, já que ficava o dia inteiro de olho nas maçãs.
Mas, num determinado dia, não resisti. Pulei a cerca e entre na propriedade do vizinho. Comi uma ou duas maças. Recolhi outras duas, para levar embora e comer mais tarde. No entanto, quando voltava para meu quintal, fui surpreendido pelo meu pai, já com a cinta na mão. Irado, quando meu pai se preparava para a primeira pancada, surgiu a minha avó. Surgiu minha mulher-maravilha.
Rapidamente dona Bertulina chamou meu pai e disse para não me bater. "Eu pedi para o menino pegar umas maçãs, já que quero fazer um bolo", disse ela. "Quando o vizinho chegar, eu aviso ele e pago pelas frutas. Não precisa usar a cinta". Meu pai não acreditou muito na história, mas em respeito à vovó, ele cedeu e me deixou partir. Aliviado, com um passarinho que escapa do alçapão.
Mas não fiquei impune, pelo menos não totalmente. Minha avó me chamou na sala e teve uma conversa bem franca comigo. Mesmo de pouca idade, prestei atenção em cada uma das palavras, que me marcaram profundamente. Dona Bertulina me ensinou que não é correto entrar em lugares sem autorização, e, pior ainda, tomar posse de algo que não me pertença. Ela também reconheceu ter errado ao mentir pro meu pai e pediu que nunca mais eu a obrigasse agir na mesma forma.
Hoje, 25 anos depois, me lembrei deste fato. Fato que me fez amar ainda mais minha avó. Fato que me ajudou a ser um homem íntegro, honesto e comprometido com a verdade. Não perfeito, claro. Mas sempre buscando fazer o que é certo. E, como um bom neto, me fez admirar ainda mais o bolo de maçã da Dona Bertulina.
Boa tarde.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Que ódio!!!
Fiz uma pesquisa no Google e não encontrei uma resposta. No dicionário, chamado jocosamente de "pai dos burros", até encontrei, mas numa definição técnica e extremamente fria. Conversei com diversas pessoas, que não se conhecem mutuamente, e obtive respostas variadas e também superficiais. Afinal de contas, o que é o ódio. O que significa, qual o seu sentido ou explicação. Ninguém soube me responder.
Será o ódio que leva uma filha a planejar a morte dos próprios pais, interessada no dinheiro da herança? Não, isso se chama egoísmo. Seria então o ódio o responsável por fazer um pai jogar a filha de cinco anos, janela abaixo de um prédio? Não, isso é descontrole emocional. Então foi o ódio que levou aquele rapaz a manter a namorada refém, por diversos dias, depois matando-a sem misericórdia, com dois tiros? Não, aquilo foi ciúme, doentio e possessivo.
Nós temos a mania de creditar ao ódio todas as nossas manifestações de raiva ou de nervosismo. Quando o filho nos desobedece, gritamos: "Que ódio, dá até vontade de bater". Ou então, quando nosso carro quebra no meio do caminho, bradamos: "Que ódio desta lata velha, sempre me deixando na mão". Ou, nos dias como hoje, perdemos a paciência: "Que ódio desse frio, queria me derreter no calor". Sempre o tal do ódio.
A grande verdade é que não temos ideia do significa ter ódio. E nem deveríamos ter. Nem a ideia e muito menos o ódio. Ódio mata aos poucos. E o pior, não mata o odiado, mas sim aquele que odeia. E é uma morte cruel, dolorosa e silenciosa. Quantos de nós estamos morrendo por isso. Não queiramos odiar, mesmo que da boca pra fora.
Boa tarde
Será o ódio que leva uma filha a planejar a morte dos próprios pais, interessada no dinheiro da herança? Não, isso se chama egoísmo. Seria então o ódio o responsável por fazer um pai jogar a filha de cinco anos, janela abaixo de um prédio? Não, isso é descontrole emocional. Então foi o ódio que levou aquele rapaz a manter a namorada refém, por diversos dias, depois matando-a sem misericórdia, com dois tiros? Não, aquilo foi ciúme, doentio e possessivo.
Nós temos a mania de creditar ao ódio todas as nossas manifestações de raiva ou de nervosismo. Quando o filho nos desobedece, gritamos: "Que ódio, dá até vontade de bater". Ou então, quando nosso carro quebra no meio do caminho, bradamos: "Que ódio desta lata velha, sempre me deixando na mão". Ou, nos dias como hoje, perdemos a paciência: "Que ódio desse frio, queria me derreter no calor". Sempre o tal do ódio.
A grande verdade é que não temos ideia do significa ter ódio. E nem deveríamos ter. Nem a ideia e muito menos o ódio. Ódio mata aos poucos. E o pior, não mata o odiado, mas sim aquele que odeia. E é uma morte cruel, dolorosa e silenciosa. Quantos de nós estamos morrendo por isso. Não queiramos odiar, mesmo que da boca pra fora.
Boa tarde
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Ladrões de sonhos
Temos sonhos. Sempre tivemos e sempre teremos sonhos. Afinal, os sonhos podem ser chamados de combustíveis, incentivos para que possamos viver, lutar e buscar aquilo que queremos. Uma boa formação profissional, uma promoção na empresa, um casamento feliz, a geração de filhos saudáveis ou uma grande viagem. São sonhos. Cada ser humano sonha à sua medida, dentro ou não de suas condições financeiras ou sociais. Sonhar não custa nada.
Mas e quando os sonhos se frustram? Como você e eu reagimos? Nos levantamos e buscamos outros sonhos? Ou nos desesperamos, desacreditando naquilo que tanto sonhamos? Também nesta questão, cada pessoa reage de uma forma. Alguns poucos se entregam. Mas, felizmente, a maioria se reergue e volta a sonhar. Um sonho ainda maior.
Na nossa vida existem os ladrões de sonhos. E eles agem sorrateiramente, no calar da noite. Não agem de cara limpa, mas usam disfarces. Ora se vestem de desemprego, ora de doença. Em algum momento estão com a fantasia da traição. Noutro estão vestidos com as vestes do desprezo. Não estranhe quando eles vierem com um ar de bondade, até mesmo na forma de "amigos". Quando menos percebemos, roubam nossos sonhos.
Mas, o que estes ladrões não podem fazer, mesmo que tentem, é impedir que tenhamos novos sonhos. Às vezes semelhantes aos anteriores, mas melhores, aperfeiçoados com mecanismos que impeçam a ações dos ladrões. Entres estes mecanismos estão a paciência, perseverança, otimismo e a prudência. Juntos, blindam nossos sonhos das ações destes malfeitores.
A boa notícia é que, quando os sonhos se tornarem realidade, estes ladrões estarão renegados ao lugar devido: o esquecimento.
Boa tarde.
Mas e quando os sonhos se frustram? Como você e eu reagimos? Nos levantamos e buscamos outros sonhos? Ou nos desesperamos, desacreditando naquilo que tanto sonhamos? Também nesta questão, cada pessoa reage de uma forma. Alguns poucos se entregam. Mas, felizmente, a maioria se reergue e volta a sonhar. Um sonho ainda maior.
Na nossa vida existem os ladrões de sonhos. E eles agem sorrateiramente, no calar da noite. Não agem de cara limpa, mas usam disfarces. Ora se vestem de desemprego, ora de doença. Em algum momento estão com a fantasia da traição. Noutro estão vestidos com as vestes do desprezo. Não estranhe quando eles vierem com um ar de bondade, até mesmo na forma de "amigos". Quando menos percebemos, roubam nossos sonhos.
Mas, o que estes ladrões não podem fazer, mesmo que tentem, é impedir que tenhamos novos sonhos. Às vezes semelhantes aos anteriores, mas melhores, aperfeiçoados com mecanismos que impeçam a ações dos ladrões. Entres estes mecanismos estão a paciência, perseverança, otimismo e a prudência. Juntos, blindam nossos sonhos das ações destes malfeitores.
A boa notícia é que, quando os sonhos se tornarem realidade, estes ladrões estarão renegados ao lugar devido: o esquecimento.
Boa tarde.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Diga não
Ninguém gosta de ouvir um "não". Eu, particularmente, odeio. Alguns "nãos" me deixaram abalado e ainda parecem frescos na memória. Foi assim com a primeira menina pela qual me apaixonei, aos sete anos. Se repetiu quando pedi ao meu pai uma bicicleta de presente, aos dez. Outra negativa foi quando tentei meu primeiro emprego, aos 15. Todos doeram. E ainda não aprendi. Ainda dói.
Apesar de ser a mesma palavra, um "não" possui diversos sentidos, significados diferentes. Por isso, entendo que devemos receber e interpretar cada um de formas distintas. Quando um pai diz "não" ao filho, quase sempre, é algo bom. Se um professor diz "não" para um aluno, deve ser pensando no sucesso futuro dele. Se uma namorada diz "não" ao parceiro, deve ser para evitar problemas com relação a algum comportamento inadequado.
Mas, e quando precisamos dizer "não". Como agimos? Com naturalidade? Com sinceridade? Quantas vezes dizemos "não, quando devemos dizer "sim". Ou, pelo contrário, quando acenamos positivamente quando o correto seria negar. Muitos são os conflitos, alguns muito graves, quando deixamos sair de nossos lábios estas palavras tão curtas e poderosas.
Mesmo assim, se permite um conselho, eu afirmo: diga "não". Se é um pai e seu filho quer o carro emprestado, não sendo habilitado, diga "não". Se seu namorado quer te obrigar a fazer algo que não deseja, como prova de amor, diga "não". Seu sócio quer burlar a legislação, sob pretexto de aumento nos lucros, diga "não". O chefe quer que você minta, em nome de manter o seu emprego, diga "não".
Pode ser difícil, doer, machucar. Mas fará você se sentir muito melhor. Isso, ninguém pode negar.
Boa tarde.
Apesar de ser a mesma palavra, um "não" possui diversos sentidos, significados diferentes. Por isso, entendo que devemos receber e interpretar cada um de formas distintas. Quando um pai diz "não" ao filho, quase sempre, é algo bom. Se um professor diz "não" para um aluno, deve ser pensando no sucesso futuro dele. Se uma namorada diz "não" ao parceiro, deve ser para evitar problemas com relação a algum comportamento inadequado.
Mas, e quando precisamos dizer "não". Como agimos? Com naturalidade? Com sinceridade? Quantas vezes dizemos "não, quando devemos dizer "sim". Ou, pelo contrário, quando acenamos positivamente quando o correto seria negar. Muitos são os conflitos, alguns muito graves, quando deixamos sair de nossos lábios estas palavras tão curtas e poderosas.
Mesmo assim, se permite um conselho, eu afirmo: diga "não". Se é um pai e seu filho quer o carro emprestado, não sendo habilitado, diga "não". Se seu namorado quer te obrigar a fazer algo que não deseja, como prova de amor, diga "não". Seu sócio quer burlar a legislação, sob pretexto de aumento nos lucros, diga "não". O chefe quer que você minta, em nome de manter o seu emprego, diga "não".
Pode ser difícil, doer, machucar. Mas fará você se sentir muito melhor. Isso, ninguém pode negar.
Boa tarde.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Perdoar é a cura
Hoje eu quero escrever para quem está sentido uma dor. Forte, latejante, alucinante. Quase que insuportável dor. Sei o que é isso. Sabemos bem o que é isso. Dor que não nos permite encontrar um remédio, uma receita médica que possa aplacá-la. Nenhuma pomada, analgésico, comprimido, spray, nada. Todas as medidas para combate-las parecem serem nulas, inúteis.
Não falo das dores do corpo. Aquelas advindas de um ferimento, um corte, uma batida na quina da porta ou uma leve queimadura na panela quente. Tampouco me refiro às dores de uma incisão cirúrgica, de um parto, da extração de um dos dentes do siso ou coisa assim. Sei o quanto isso tudo dói. Mas não é sobre essa dor que escrevo. É sobre a dor na alma!!! Como dói...
As dores que atingem nossa alma têm várias causas. Preconceitos, ofensas, traições, desilusões. Males que atingem nosso interior como se fossem navalhas extremamente afiadas. Cortam como se corta uma folha de papel. Maridos que traem suas mulheres. Amigos que enganam amigos. Empregados que mentem para os patrões. Povos que menosprezam outros povos, tidos como "inferiores". Se existissem, os hospitais especializados em doenças da alma estariam abarrotados.
Dores na alma nos fazem sofrer. Nos fazem chorar e nos desesperar. Quando feridos em nosso interior, desejamos o fim e não acreditamos mais que podemos ser curados. Se traídos, ofendidos ou desiludidos, procuramos um cantinho bem escondido, longe de tudo e de todos, para nos refugiar, se possível, bem longe da luz.
Mas é neste momento, quando acreditamos estar sozinhos, que a cura se coloca pertinho da gente. Não vai ser preciso tomar remédios amargos, nem injeções doídas. Muito mesmo será necessário ficar internado. Ela exige apenas uma ação da nossa parte: o perdão.
Perdoar é tão nobre e benéfico, quanto difícil. Perdoar é tão assustador quanto pedir perdão. Afinal, fomos ultrajados, maltratados. Trataram nossa confiança e nossos sentimentos com o máximo de desprezo. E, ainda sim, precisamos perdoar? Sim, precisamos.
Sem perdão, não há cura. Sem perdão, não há vida.
Boa noite.
Não falo das dores do corpo. Aquelas advindas de um ferimento, um corte, uma batida na quina da porta ou uma leve queimadura na panela quente. Tampouco me refiro às dores de uma incisão cirúrgica, de um parto, da extração de um dos dentes do siso ou coisa assim. Sei o quanto isso tudo dói. Mas não é sobre essa dor que escrevo. É sobre a dor na alma!!! Como dói...
As dores que atingem nossa alma têm várias causas. Preconceitos, ofensas, traições, desilusões. Males que atingem nosso interior como se fossem navalhas extremamente afiadas. Cortam como se corta uma folha de papel. Maridos que traem suas mulheres. Amigos que enganam amigos. Empregados que mentem para os patrões. Povos que menosprezam outros povos, tidos como "inferiores". Se existissem, os hospitais especializados em doenças da alma estariam abarrotados.
Dores na alma nos fazem sofrer. Nos fazem chorar e nos desesperar. Quando feridos em nosso interior, desejamos o fim e não acreditamos mais que podemos ser curados. Se traídos, ofendidos ou desiludidos, procuramos um cantinho bem escondido, longe de tudo e de todos, para nos refugiar, se possível, bem longe da luz.
Mas é neste momento, quando acreditamos estar sozinhos, que a cura se coloca pertinho da gente. Não vai ser preciso tomar remédios amargos, nem injeções doídas. Muito mesmo será necessário ficar internado. Ela exige apenas uma ação da nossa parte: o perdão.
Perdoar é tão nobre e benéfico, quanto difícil. Perdoar é tão assustador quanto pedir perdão. Afinal, fomos ultrajados, maltratados. Trataram nossa confiança e nossos sentimentos com o máximo de desprezo. E, ainda sim, precisamos perdoar? Sim, precisamos.
Sem perdão, não há cura. Sem perdão, não há vida.
Boa noite.
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