É claro que as homilias do papa argentino contribuíram para que muita gente viesse ao Brasil, inclusive seus conterrâneos, mas é inegável e totalmente perceptível a sede de mudanças, vista nos olhos de cada um destes fiéis. Aqui no Brasil, ainda sob o rescaldo das gigantes manifestações ocorridas no mês de junho, o clima é de reivindicações, de mudanças de melhorias. E isso tudo também envolve a fé.
Por décadas, o catolicismo, maior vertente religiosa do Brasil, deixou o jovem de lado, em segundo plano.Tanto nas decisões administrativas, quando na liturgia eclesiástica, poucas vezes foi dado espaço aos mais novos para opinarem, participarem, serem ouvidos. Os jovens, para os católicos, pareciam ser considerados menos importantes.
A grande mudança se deu a partir do final da década de 80, com o avanço do chamado Movimento Carismático. Foi aí, com uma reinvenção das ações da Igreja, que os jovens mostraram sua força, vigor e vontade de participar, em um primeiro momento, e revolucionar ideias e atitudes. Apenas o estopim para mudanças significativas no modo de pensar e agir do jovem católico.
Que a Jornada Mundial e as demais atividades católicas, no Brasil e no mundo, sigam essa tendência. Valorizar os jovens e permitir sua participação nos passos importantes do desenvolvimento da Igreja e da nação. E que os jovens, independente da religião, mostrem ao mundo que podem mais, querem mais. E se tornem marcos em meio à uma geração que parecia desacreditada.
Bom final de semana.
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