Você está sentindo falta de alguém hoje? Sentiu falta de alguém ontem, no final de semana ou mesmo na semana passada? Tem alguém de quem você se lembra e, quando isso acontece, percebe o quanto te faz falta? Perguntas e mais perguntas. Respostas pessoais, que não saem dos lábios, mas são vindas do coração. Porque é no coração que mais sentimos a falta de alguém.
Essa situação pode se dar por uma morte. Sinto falta dos meus pais. Sinto falta de um dos meus irmãos. Você talvez sinta falta de um filho, um amigo, um conhecido. Pessoas que se foram e, pelo menos fisicamente, nunca mais as veremos. Ficarão marcados eternamente em nossas vidas, mas temos que nos contentar com fato de nunca mais poderemos abraça-las.
Existe também a falta que sentimos de pessoas que ainda estão vivas, mas longe. Pais que sentem falta dos filhos que estudam em outra cidade ou outra nação. Filhos que sentem falta dos pais, que trabalham fora ou moram fora, devido à uma triste separação. Amigos que sentem falta dos amigos de infância, que precisaram se mudar para uma outra casa, ou vão estudar em uma outra escola, longe de nós.
Mas, sem dúvidas, a pior falta que sentimos é aquela das pessoas que estão ao nosso lado. Dormem conosco, comem conosco, passeiam conosco. Mas fazem falta. Fazem falta, muitas vezes, porque estão conosco sem o desejo de estar. Dormem conosco apenas com o corpo, sendo que o coração está distante. Fazem parte da nossa vida, mas age como se nunca tivessem existido em nós.
Falo da esposa que sente falta do marido, que trabalha o dia todo e, antes de voltar para casa, passa no bar para rever aqueles que realmente importam à ele. Falo do pai, cujo filho se fechou em seu mundo particular, em seus projetos egoístas e, mesmo morando na mesma casa, não recebe um único "obrigado por tudo". Falo do filho, que na ânsia de descobrir a vida, com seus benefícios e malefícios, não encontra nos pais a segurança para um abraço afetuoso e a resposta para tamanhas indagações. Eles fazem muita falta.
Que nós possamos ter isso em mente. A simples companhia para uma pessoa pode não significar que ela não esteja sentindo a nossa falta. E convenhamos, dói demais quando sentimos a falta de alguém!!!
Boa tarde.
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Esse "cara" sou eu!!!
Eu sou um cara de sorte. Ou melhor, um cara abençoado, já que não acredito nestas coisas de sorte ou azar. Ou, melhor ainda, parafraseando Roberto Carlos, esse "cara" sou eu!!! Não, eu não fiquei rico de uma hora para outra. Também não ganhei uma casa própria no valor de R$ 30 mil do programa do Silvio Santos. Tampouco fui eleito para algum cargo público, onde trabalharia pouco e ganharia muito. Nada disso.
Eu sou o "cara" porque tenho amigos maravilhosos. E não são 10, 20 ou 50. São centenas deles. Amigos com os quais eu posso contar em qualquer momento, para dividir minhas alegrias, muitas, e minhas frustrações, algumas. Tenho também uma família linda. Irmãos que chamo de presentes dados por Deus, que me ensinaram coisas boas, mesmo realizando coisas ruins em determinados momentos. Chefes, líderes, liderados, enfim, pessoas decentes que fazem parte do meu dia a dia.
Quando reclamamos da vida, você e eu, estamos sendo injustos. Primeiro, e acima de tudo, porque temos ela, a vida. Não há dádiva maior. Além disso, temos companheiros que estão conosco, dispostos a tudo para nos ajudar. Temos o sol, a lua, o frio, o calor, tudo no seu tempo, tudo para nos satisfazer. Temos o direito de sermos felizes e até de ficarmos tristes. Podemos gritar, silenciar, pular ou ficar imóvel. Enfim, somos livres. Podemos tudo. Somos ou não os "caras"?
Por isso amigo, nada de ficar de mal com a vida, com o mundo. Ela, a vida, é muito bela para pensarmos em tristeza ou em stress. Não dá para ficarmos um minuto sequer lamentando algo, se temos mais 1439 minutos para viver em um único dia.
Boa tarde.
Eu sou o "cara" porque tenho amigos maravilhosos. E não são 10, 20 ou 50. São centenas deles. Amigos com os quais eu posso contar em qualquer momento, para dividir minhas alegrias, muitas, e minhas frustrações, algumas. Tenho também uma família linda. Irmãos que chamo de presentes dados por Deus, que me ensinaram coisas boas, mesmo realizando coisas ruins em determinados momentos. Chefes, líderes, liderados, enfim, pessoas decentes que fazem parte do meu dia a dia.
Quando reclamamos da vida, você e eu, estamos sendo injustos. Primeiro, e acima de tudo, porque temos ela, a vida. Não há dádiva maior. Além disso, temos companheiros que estão conosco, dispostos a tudo para nos ajudar. Temos o sol, a lua, o frio, o calor, tudo no seu tempo, tudo para nos satisfazer. Temos o direito de sermos felizes e até de ficarmos tristes. Podemos gritar, silenciar, pular ou ficar imóvel. Enfim, somos livres. Podemos tudo. Somos ou não os "caras"?
Por isso amigo, nada de ficar de mal com a vida, com o mundo. Ela, a vida, é muito bela para pensarmos em tristeza ou em stress. Não dá para ficarmos um minuto sequer lamentando algo, se temos mais 1439 minutos para viver em um único dia.
Boa tarde.
domingo, 28 de julho de 2013
Princesa Sophia
Hoje, domingo, quero fazer uma homenagem. Com certeza a minha homenageada não lerá este texto, pelo menos por dois anos ainda. Mas, mesmo assim, vale a pena. Seu sorriso, seus olhos, seus rasos cabelos. Tudo nela é lindo. Tudo nela merece ser vislumbrado. Tudo nela encanta. Apenas quatro meses de vida, mas parece não ter existido vida antes do nascimento dela. Falo da princesa Sophia!!!
Sophia é minha sobrinha mais nova. Ao nascer, Sophia ensinou aos pais, avós e tios, inclusive eu, como a vida pode ser bela, mesmo nos dias atuais. Como um sorriso de criança pode mudar o ambiente, o horizonte em que vivemos. Quando uma criança sorri é como se mudassemos de mundo. Deixamos de lado os problemas, as intrigas, as inimizades e preocupações, e nós importamos apenas com aquele sorriso. E, no caso da Sophia, que sorriso...
Mas não é exclusividade dela. Você, amigo deste blog, com certeza tem uma criança aí do seu lado, em casa, na familia ou mesmo na vizinhança. Aproveite. Faça ela sorrir. Cante musiquinhas para ela, faça brincadeirinhas para agradá-la, busque dentinhos em sua boca, belisque de leve sua fofinha bochecha. Faça a festa com ela. Será muito bom para a criança, mas fundamental para você, mero adulto.
Que neste domingo a simplicidade de uma criança, linda como a Sophia, possa mostrar que a vida é bela e vale muito mais do que os seus, os meus, os nossos problemas. E que o sorriso dessa criança seja o combustível para enfrentarmos mais uma semana que está iniciando.
Bom domingo!!!
Sophia é minha sobrinha mais nova. Ao nascer, Sophia ensinou aos pais, avós e tios, inclusive eu, como a vida pode ser bela, mesmo nos dias atuais. Como um sorriso de criança pode mudar o ambiente, o horizonte em que vivemos. Quando uma criança sorri é como se mudassemos de mundo. Deixamos de lado os problemas, as intrigas, as inimizades e preocupações, e nós importamos apenas com aquele sorriso. E, no caso da Sophia, que sorriso...
Mas não é exclusividade dela. Você, amigo deste blog, com certeza tem uma criança aí do seu lado, em casa, na familia ou mesmo na vizinhança. Aproveite. Faça ela sorrir. Cante musiquinhas para ela, faça brincadeirinhas para agradá-la, busque dentinhos em sua boca, belisque de leve sua fofinha bochecha. Faça a festa com ela. Será muito bom para a criança, mas fundamental para você, mero adulto.
Que neste domingo a simplicidade de uma criança, linda como a Sophia, possa mostrar que a vida é bela e vale muito mais do que os seus, os meus, os nossos problemas. E que o sorriso dessa criança seja o combustível para enfrentarmos mais uma semana que está iniciando.
Bom domingo!!!
sábado, 27 de julho de 2013
Jovens, eu vos escolhi porque sois fortes!!!
A presença do Papa Francisco no Brasil e a Jornada Mundial da Juventude trouxeram à tona nesta semana um assunto muito importante: a fé e religiosidade dos jovens, mais notadamente os brasileiros. Afinal, milhares deles saíram de todas as partes do país e se dirigiram ao Rio de Janeiro, sede do evento, que também atraiu peregrinos dos cinco continentes. O que moveu estes jovens?
É claro que as homilias do papa argentino contribuíram para que muita gente viesse ao Brasil, inclusive seus conterrâneos, mas é inegável e totalmente perceptível a sede de mudanças, vista nos olhos de cada um destes fiéis. Aqui no Brasil, ainda sob o rescaldo das gigantes manifestações ocorridas no mês de junho, o clima é de reivindicações, de mudanças de melhorias. E isso tudo também envolve a fé.
Por décadas, o catolicismo, maior vertente religiosa do Brasil, deixou o jovem de lado, em segundo plano.Tanto nas decisões administrativas, quando na liturgia eclesiástica, poucas vezes foi dado espaço aos mais novos para opinarem, participarem, serem ouvidos. Os jovens, para os católicos, pareciam ser considerados menos importantes.
A grande mudança se deu a partir do final da década de 80, com o avanço do chamado Movimento Carismático. Foi aí, com uma reinvenção das ações da Igreja, que os jovens mostraram sua força, vigor e vontade de participar, em um primeiro momento, e revolucionar ideias e atitudes. Apenas o estopim para mudanças significativas no modo de pensar e agir do jovem católico.
Que a Jornada Mundial e as demais atividades católicas, no Brasil e no mundo, sigam essa tendência. Valorizar os jovens e permitir sua participação nos passos importantes do desenvolvimento da Igreja e da nação. E que os jovens, independente da religião, mostrem ao mundo que podem mais, querem mais. E se tornem marcos em meio à uma geração que parecia desacreditada.
Bom final de semana.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Bolo de maçã da vovó
Quem nunca foi mimado pelos avós que atire a primeira pedra. Quem nunca fez birra na frente dos pais, só para ganhar o colo do avô que também atire uma pedra. É deliciosa a relação entre netos e os avós. Carinho, compreensão, cuidado, e muitos, muitos presentes, fazem parte deste convívio fundamental para o desenvolvimento de crianças, jovens e adolescentes.
Lembro com saudades de uma história vivida com a minha avó, a dona Bertulina. Quando ela morreu eu tinha apenas oito anos de idade, mas o pouco tempo de convivência com ela foi, para mim, inesquecível. Do lado da minha casa, onde moravam meus pais, irmãos, minha avó e eu, havia uma plantação de maçãs. Lindas, atraentes. Uma tentação...
Meu pai, bastante rigoroso, havia nos proibido de pegar maçãs do vizinho. Em hipótese nenhuma poderíamos nos apoderar daquelas frutos, exceto se o vizinho, dono delas, nos presenteasse com algumas. Para meus irmãos era fácil, afinal eles trabalhavam fora o dia todo e chegavam em casa apenas no cair da tarde. O problema maior era meu, já que ficava o dia inteiro de olho nas maçãs.
Mas, num determinado dia, não resisti. Pulei a cerca e entre na propriedade do vizinho. Comi uma ou duas maças. Recolhi outras duas, para levar embora e comer mais tarde. No entanto, quando voltava para meu quintal, fui surpreendido pelo meu pai, já com a cinta na mão. Irado, quando meu pai se preparava para a primeira pancada, surgiu a minha avó. Surgiu minha mulher-maravilha.
Rapidamente dona Bertulina chamou meu pai e disse para não me bater. "Eu pedi para o menino pegar umas maçãs, já que quero fazer um bolo", disse ela. "Quando o vizinho chegar, eu aviso ele e pago pelas frutas. Não precisa usar a cinta". Meu pai não acreditou muito na história, mas em respeito à vovó, ele cedeu e me deixou partir. Aliviado, com um passarinho que escapa do alçapão.
Mas não fiquei impune, pelo menos não totalmente. Minha avó me chamou na sala e teve uma conversa bem franca comigo. Mesmo de pouca idade, prestei atenção em cada uma das palavras, que me marcaram profundamente. Dona Bertulina me ensinou que não é correto entrar em lugares sem autorização, e, pior ainda, tomar posse de algo que não me pertença. Ela também reconheceu ter errado ao mentir pro meu pai e pediu que nunca mais eu a obrigasse agir na mesma forma.
Hoje, 25 anos depois, me lembrei deste fato. Fato que me fez amar ainda mais minha avó. Fato que me ajudou a ser um homem íntegro, honesto e comprometido com a verdade. Não perfeito, claro. Mas sempre buscando fazer o que é certo. E, como um bom neto, me fez admirar ainda mais o bolo de maçã da Dona Bertulina.
Boa tarde.
Lembro com saudades de uma história vivida com a minha avó, a dona Bertulina. Quando ela morreu eu tinha apenas oito anos de idade, mas o pouco tempo de convivência com ela foi, para mim, inesquecível. Do lado da minha casa, onde moravam meus pais, irmãos, minha avó e eu, havia uma plantação de maçãs. Lindas, atraentes. Uma tentação...
Meu pai, bastante rigoroso, havia nos proibido de pegar maçãs do vizinho. Em hipótese nenhuma poderíamos nos apoderar daquelas frutos, exceto se o vizinho, dono delas, nos presenteasse com algumas. Para meus irmãos era fácil, afinal eles trabalhavam fora o dia todo e chegavam em casa apenas no cair da tarde. O problema maior era meu, já que ficava o dia inteiro de olho nas maçãs.
Mas, num determinado dia, não resisti. Pulei a cerca e entre na propriedade do vizinho. Comi uma ou duas maças. Recolhi outras duas, para levar embora e comer mais tarde. No entanto, quando voltava para meu quintal, fui surpreendido pelo meu pai, já com a cinta na mão. Irado, quando meu pai se preparava para a primeira pancada, surgiu a minha avó. Surgiu minha mulher-maravilha.
Rapidamente dona Bertulina chamou meu pai e disse para não me bater. "Eu pedi para o menino pegar umas maçãs, já que quero fazer um bolo", disse ela. "Quando o vizinho chegar, eu aviso ele e pago pelas frutas. Não precisa usar a cinta". Meu pai não acreditou muito na história, mas em respeito à vovó, ele cedeu e me deixou partir. Aliviado, com um passarinho que escapa do alçapão.
Mas não fiquei impune, pelo menos não totalmente. Minha avó me chamou na sala e teve uma conversa bem franca comigo. Mesmo de pouca idade, prestei atenção em cada uma das palavras, que me marcaram profundamente. Dona Bertulina me ensinou que não é correto entrar em lugares sem autorização, e, pior ainda, tomar posse de algo que não me pertença. Ela também reconheceu ter errado ao mentir pro meu pai e pediu que nunca mais eu a obrigasse agir na mesma forma.
Hoje, 25 anos depois, me lembrei deste fato. Fato que me fez amar ainda mais minha avó. Fato que me ajudou a ser um homem íntegro, honesto e comprometido com a verdade. Não perfeito, claro. Mas sempre buscando fazer o que é certo. E, como um bom neto, me fez admirar ainda mais o bolo de maçã da Dona Bertulina.
Boa tarde.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Que ódio!!!
Fiz uma pesquisa no Google e não encontrei uma resposta. No dicionário, chamado jocosamente de "pai dos burros", até encontrei, mas numa definição técnica e extremamente fria. Conversei com diversas pessoas, que não se conhecem mutuamente, e obtive respostas variadas e também superficiais. Afinal de contas, o que é o ódio. O que significa, qual o seu sentido ou explicação. Ninguém soube me responder.
Será o ódio que leva uma filha a planejar a morte dos próprios pais, interessada no dinheiro da herança? Não, isso se chama egoísmo. Seria então o ódio o responsável por fazer um pai jogar a filha de cinco anos, janela abaixo de um prédio? Não, isso é descontrole emocional. Então foi o ódio que levou aquele rapaz a manter a namorada refém, por diversos dias, depois matando-a sem misericórdia, com dois tiros? Não, aquilo foi ciúme, doentio e possessivo.
Nós temos a mania de creditar ao ódio todas as nossas manifestações de raiva ou de nervosismo. Quando o filho nos desobedece, gritamos: "Que ódio, dá até vontade de bater". Ou então, quando nosso carro quebra no meio do caminho, bradamos: "Que ódio desta lata velha, sempre me deixando na mão". Ou, nos dias como hoje, perdemos a paciência: "Que ódio desse frio, queria me derreter no calor". Sempre o tal do ódio.
A grande verdade é que não temos ideia do significa ter ódio. E nem deveríamos ter. Nem a ideia e muito menos o ódio. Ódio mata aos poucos. E o pior, não mata o odiado, mas sim aquele que odeia. E é uma morte cruel, dolorosa e silenciosa. Quantos de nós estamos morrendo por isso. Não queiramos odiar, mesmo que da boca pra fora.
Boa tarde
Será o ódio que leva uma filha a planejar a morte dos próprios pais, interessada no dinheiro da herança? Não, isso se chama egoísmo. Seria então o ódio o responsável por fazer um pai jogar a filha de cinco anos, janela abaixo de um prédio? Não, isso é descontrole emocional. Então foi o ódio que levou aquele rapaz a manter a namorada refém, por diversos dias, depois matando-a sem misericórdia, com dois tiros? Não, aquilo foi ciúme, doentio e possessivo.
Nós temos a mania de creditar ao ódio todas as nossas manifestações de raiva ou de nervosismo. Quando o filho nos desobedece, gritamos: "Que ódio, dá até vontade de bater". Ou então, quando nosso carro quebra no meio do caminho, bradamos: "Que ódio desta lata velha, sempre me deixando na mão". Ou, nos dias como hoje, perdemos a paciência: "Que ódio desse frio, queria me derreter no calor". Sempre o tal do ódio.
A grande verdade é que não temos ideia do significa ter ódio. E nem deveríamos ter. Nem a ideia e muito menos o ódio. Ódio mata aos poucos. E o pior, não mata o odiado, mas sim aquele que odeia. E é uma morte cruel, dolorosa e silenciosa. Quantos de nós estamos morrendo por isso. Não queiramos odiar, mesmo que da boca pra fora.
Boa tarde
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Ladrões de sonhos
Temos sonhos. Sempre tivemos e sempre teremos sonhos. Afinal, os sonhos podem ser chamados de combustíveis, incentivos para que possamos viver, lutar e buscar aquilo que queremos. Uma boa formação profissional, uma promoção na empresa, um casamento feliz, a geração de filhos saudáveis ou uma grande viagem. São sonhos. Cada ser humano sonha à sua medida, dentro ou não de suas condições financeiras ou sociais. Sonhar não custa nada.
Mas e quando os sonhos se frustram? Como você e eu reagimos? Nos levantamos e buscamos outros sonhos? Ou nos desesperamos, desacreditando naquilo que tanto sonhamos? Também nesta questão, cada pessoa reage de uma forma. Alguns poucos se entregam. Mas, felizmente, a maioria se reergue e volta a sonhar. Um sonho ainda maior.
Na nossa vida existem os ladrões de sonhos. E eles agem sorrateiramente, no calar da noite. Não agem de cara limpa, mas usam disfarces. Ora se vestem de desemprego, ora de doença. Em algum momento estão com a fantasia da traição. Noutro estão vestidos com as vestes do desprezo. Não estranhe quando eles vierem com um ar de bondade, até mesmo na forma de "amigos". Quando menos percebemos, roubam nossos sonhos.
Mas, o que estes ladrões não podem fazer, mesmo que tentem, é impedir que tenhamos novos sonhos. Às vezes semelhantes aos anteriores, mas melhores, aperfeiçoados com mecanismos que impeçam a ações dos ladrões. Entres estes mecanismos estão a paciência, perseverança, otimismo e a prudência. Juntos, blindam nossos sonhos das ações destes malfeitores.
A boa notícia é que, quando os sonhos se tornarem realidade, estes ladrões estarão renegados ao lugar devido: o esquecimento.
Boa tarde.
Mas e quando os sonhos se frustram? Como você e eu reagimos? Nos levantamos e buscamos outros sonhos? Ou nos desesperamos, desacreditando naquilo que tanto sonhamos? Também nesta questão, cada pessoa reage de uma forma. Alguns poucos se entregam. Mas, felizmente, a maioria se reergue e volta a sonhar. Um sonho ainda maior.
Na nossa vida existem os ladrões de sonhos. E eles agem sorrateiramente, no calar da noite. Não agem de cara limpa, mas usam disfarces. Ora se vestem de desemprego, ora de doença. Em algum momento estão com a fantasia da traição. Noutro estão vestidos com as vestes do desprezo. Não estranhe quando eles vierem com um ar de bondade, até mesmo na forma de "amigos". Quando menos percebemos, roubam nossos sonhos.
Mas, o que estes ladrões não podem fazer, mesmo que tentem, é impedir que tenhamos novos sonhos. Às vezes semelhantes aos anteriores, mas melhores, aperfeiçoados com mecanismos que impeçam a ações dos ladrões. Entres estes mecanismos estão a paciência, perseverança, otimismo e a prudência. Juntos, blindam nossos sonhos das ações destes malfeitores.
A boa notícia é que, quando os sonhos se tornarem realidade, estes ladrões estarão renegados ao lugar devido: o esquecimento.
Boa tarde.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Diga não
Ninguém gosta de ouvir um "não". Eu, particularmente, odeio. Alguns "nãos" me deixaram abalado e ainda parecem frescos na memória. Foi assim com a primeira menina pela qual me apaixonei, aos sete anos. Se repetiu quando pedi ao meu pai uma bicicleta de presente, aos dez. Outra negativa foi quando tentei meu primeiro emprego, aos 15. Todos doeram. E ainda não aprendi. Ainda dói.
Apesar de ser a mesma palavra, um "não" possui diversos sentidos, significados diferentes. Por isso, entendo que devemos receber e interpretar cada um de formas distintas. Quando um pai diz "não" ao filho, quase sempre, é algo bom. Se um professor diz "não" para um aluno, deve ser pensando no sucesso futuro dele. Se uma namorada diz "não" ao parceiro, deve ser para evitar problemas com relação a algum comportamento inadequado.
Mas, e quando precisamos dizer "não". Como agimos? Com naturalidade? Com sinceridade? Quantas vezes dizemos "não, quando devemos dizer "sim". Ou, pelo contrário, quando acenamos positivamente quando o correto seria negar. Muitos são os conflitos, alguns muito graves, quando deixamos sair de nossos lábios estas palavras tão curtas e poderosas.
Mesmo assim, se permite um conselho, eu afirmo: diga "não". Se é um pai e seu filho quer o carro emprestado, não sendo habilitado, diga "não". Se seu namorado quer te obrigar a fazer algo que não deseja, como prova de amor, diga "não". Seu sócio quer burlar a legislação, sob pretexto de aumento nos lucros, diga "não". O chefe quer que você minta, em nome de manter o seu emprego, diga "não".
Pode ser difícil, doer, machucar. Mas fará você se sentir muito melhor. Isso, ninguém pode negar.
Boa tarde.
Apesar de ser a mesma palavra, um "não" possui diversos sentidos, significados diferentes. Por isso, entendo que devemos receber e interpretar cada um de formas distintas. Quando um pai diz "não" ao filho, quase sempre, é algo bom. Se um professor diz "não" para um aluno, deve ser pensando no sucesso futuro dele. Se uma namorada diz "não" ao parceiro, deve ser para evitar problemas com relação a algum comportamento inadequado.
Mas, e quando precisamos dizer "não". Como agimos? Com naturalidade? Com sinceridade? Quantas vezes dizemos "não, quando devemos dizer "sim". Ou, pelo contrário, quando acenamos positivamente quando o correto seria negar. Muitos são os conflitos, alguns muito graves, quando deixamos sair de nossos lábios estas palavras tão curtas e poderosas.
Mesmo assim, se permite um conselho, eu afirmo: diga "não". Se é um pai e seu filho quer o carro emprestado, não sendo habilitado, diga "não". Se seu namorado quer te obrigar a fazer algo que não deseja, como prova de amor, diga "não". Seu sócio quer burlar a legislação, sob pretexto de aumento nos lucros, diga "não". O chefe quer que você minta, em nome de manter o seu emprego, diga "não".
Pode ser difícil, doer, machucar. Mas fará você se sentir muito melhor. Isso, ninguém pode negar.
Boa tarde.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Perdoar é a cura
Hoje eu quero escrever para quem está sentido uma dor. Forte, latejante, alucinante. Quase que insuportável dor. Sei o que é isso. Sabemos bem o que é isso. Dor que não nos permite encontrar um remédio, uma receita médica que possa aplacá-la. Nenhuma pomada, analgésico, comprimido, spray, nada. Todas as medidas para combate-las parecem serem nulas, inúteis.
Não falo das dores do corpo. Aquelas advindas de um ferimento, um corte, uma batida na quina da porta ou uma leve queimadura na panela quente. Tampouco me refiro às dores de uma incisão cirúrgica, de um parto, da extração de um dos dentes do siso ou coisa assim. Sei o quanto isso tudo dói. Mas não é sobre essa dor que escrevo. É sobre a dor na alma!!! Como dói...
As dores que atingem nossa alma têm várias causas. Preconceitos, ofensas, traições, desilusões. Males que atingem nosso interior como se fossem navalhas extremamente afiadas. Cortam como se corta uma folha de papel. Maridos que traem suas mulheres. Amigos que enganam amigos. Empregados que mentem para os patrões. Povos que menosprezam outros povos, tidos como "inferiores". Se existissem, os hospitais especializados em doenças da alma estariam abarrotados.
Dores na alma nos fazem sofrer. Nos fazem chorar e nos desesperar. Quando feridos em nosso interior, desejamos o fim e não acreditamos mais que podemos ser curados. Se traídos, ofendidos ou desiludidos, procuramos um cantinho bem escondido, longe de tudo e de todos, para nos refugiar, se possível, bem longe da luz.
Mas é neste momento, quando acreditamos estar sozinhos, que a cura se coloca pertinho da gente. Não vai ser preciso tomar remédios amargos, nem injeções doídas. Muito mesmo será necessário ficar internado. Ela exige apenas uma ação da nossa parte: o perdão.
Perdoar é tão nobre e benéfico, quanto difícil. Perdoar é tão assustador quanto pedir perdão. Afinal, fomos ultrajados, maltratados. Trataram nossa confiança e nossos sentimentos com o máximo de desprezo. E, ainda sim, precisamos perdoar? Sim, precisamos.
Sem perdão, não há cura. Sem perdão, não há vida.
Boa noite.
Não falo das dores do corpo. Aquelas advindas de um ferimento, um corte, uma batida na quina da porta ou uma leve queimadura na panela quente. Tampouco me refiro às dores de uma incisão cirúrgica, de um parto, da extração de um dos dentes do siso ou coisa assim. Sei o quanto isso tudo dói. Mas não é sobre essa dor que escrevo. É sobre a dor na alma!!! Como dói...
As dores que atingem nossa alma têm várias causas. Preconceitos, ofensas, traições, desilusões. Males que atingem nosso interior como se fossem navalhas extremamente afiadas. Cortam como se corta uma folha de papel. Maridos que traem suas mulheres. Amigos que enganam amigos. Empregados que mentem para os patrões. Povos que menosprezam outros povos, tidos como "inferiores". Se existissem, os hospitais especializados em doenças da alma estariam abarrotados.
Dores na alma nos fazem sofrer. Nos fazem chorar e nos desesperar. Quando feridos em nosso interior, desejamos o fim e não acreditamos mais que podemos ser curados. Se traídos, ofendidos ou desiludidos, procuramos um cantinho bem escondido, longe de tudo e de todos, para nos refugiar, se possível, bem longe da luz.
Mas é neste momento, quando acreditamos estar sozinhos, que a cura se coloca pertinho da gente. Não vai ser preciso tomar remédios amargos, nem injeções doídas. Muito mesmo será necessário ficar internado. Ela exige apenas uma ação da nossa parte: o perdão.
Perdoar é tão nobre e benéfico, quanto difícil. Perdoar é tão assustador quanto pedir perdão. Afinal, fomos ultrajados, maltratados. Trataram nossa confiança e nossos sentimentos com o máximo de desprezo. E, ainda sim, precisamos perdoar? Sim, precisamos.
Sem perdão, não há cura. Sem perdão, não há vida.
Boa noite.
sábado, 20 de julho de 2013
Obrigado, grande amigo
Hoje é o dia do amigo. Você já sabe. Deve ter sido avisado por algum deles. Pode ser até que aquele, o mais engraçadinho, tenha se insinuado, pedindo um presente. Ou então o amigo chorão, que é pura emoção, não se aguentou e foi o primeiro a te ligar, em prantos, desejando um bom dia.
Acredito que o dia do amigo deveria ser feriado. É sério. Pensa comigo: sendo feriado, teríamos mais tempo de visitar os amigos, ligar para eles, receber alguns deles em casa. Poderíamos organizar aquele piquenique, planejado desde a quarta série. Fazer, finalmente, a tatuagem tão sonhada, juntos, em partes iguais do corpo. Ou simplesmente passar o dia todo conversando, sem pressa, relembrando momentos incríveis desta amizade.
Quem tem amigos é rico. Eu sou. Tenho muitos, maravilhosos, quase irmãos. Poderia citar alguns, mas seria injusto com os outros, já que todos são fundamentais na minha vida. Alguns eu verei pessoalmente hoje. Com outros, conversarei por telefone, Twitter ou Facebook. Uns poucos receberão mensagens de texto, mas não sei quando e se as lerão. Uma parte, infelizmente, eu não mais tenho contato. Mas continuam sendo meus amigos.
Desafio você, hoje, a procurar seus amigos. Sem a desculpa de falta de tempo, sem crédito no celular ou acesso à internet. Seus amigos merecem esse esforço. São eles que enxugam as nossas lágrimas, ou as provocam com a distância. São para eles que contamos nossos segredos. Com eles brigamos e fazemos as pazes, numa fração de tempo que não nos permite ficar magoados. Os amigos são vitais em nossa história.
Amigo. Ei, você mesmo, meu amigo.
Obrigado. Sem você eu não conseguiria.
Acredito que o dia do amigo deveria ser feriado. É sério. Pensa comigo: sendo feriado, teríamos mais tempo de visitar os amigos, ligar para eles, receber alguns deles em casa. Poderíamos organizar aquele piquenique, planejado desde a quarta série. Fazer, finalmente, a tatuagem tão sonhada, juntos, em partes iguais do corpo. Ou simplesmente passar o dia todo conversando, sem pressa, relembrando momentos incríveis desta amizade.
Quem tem amigos é rico. Eu sou. Tenho muitos, maravilhosos, quase irmãos. Poderia citar alguns, mas seria injusto com os outros, já que todos são fundamentais na minha vida. Alguns eu verei pessoalmente hoje. Com outros, conversarei por telefone, Twitter ou Facebook. Uns poucos receberão mensagens de texto, mas não sei quando e se as lerão. Uma parte, infelizmente, eu não mais tenho contato. Mas continuam sendo meus amigos.
Desafio você, hoje, a procurar seus amigos. Sem a desculpa de falta de tempo, sem crédito no celular ou acesso à internet. Seus amigos merecem esse esforço. São eles que enxugam as nossas lágrimas, ou as provocam com a distância. São para eles que contamos nossos segredos. Com eles brigamos e fazemos as pazes, numa fração de tempo que não nos permite ficar magoados. Os amigos são vitais em nossa história.
Amigo. Ei, você mesmo, meu amigo.
Obrigado. Sem você eu não conseguiria.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Precisamos de chuva
Cai a chuva. Fina, gelada, constante. Maravilhosa. Chuva é benção, é presente divino para os dias secos e quentes. Molha a terra rachada, nutre o solo para germinar a plantação, faz brotar o mais lindo dos botões de rosas. Essa é a chuva. Ninguém realmente sabe de onde ela vem, tampouco faz ideia do caminho que ela toma após seu cessar. Bela e misteriosa.
Em nossas vidas, muitas vezes, precisamos de uma chuva. Claro, não daquelas tempestades, que causam destruição, dores e lágrimas. Mas uma leve garoa, daquelas típicas de fim de tarde. Chuva para lavar nossas almas, retirando toda a sujeira, impureza advinda de um inverno cinzento. Água para regar nossos sentimentos, fazendo brotar vinda de um solo seco, duro, contaminado pela aridez de nosso egoismo e injustiça. Umidade, na medida certa, para nos permitir respirar melhor, em meio à poluição da maldade e falta de humanidade nos dias de hoje.
Para essa chuva, não é necessário uma capa, galocha ou guarda-chuva. Podemos encará-la de peito aberto, sem medo de ficarmos gripados ou pegar uma pneumonia. Chuvas assim não tem contraindicações. Não há restrições. E, o melhor de tudo, se permitirmos, ela nunca cessa. Pelo contrário, quanto mais inundado estivermos, mais água cairá.
É a chuva do amor. Nenhum meteorologista consegue prever quando ela virá. Mas, quando chega, é impossível não perceber.
Boa tarde.
Em nossas vidas, muitas vezes, precisamos de uma chuva. Claro, não daquelas tempestades, que causam destruição, dores e lágrimas. Mas uma leve garoa, daquelas típicas de fim de tarde. Chuva para lavar nossas almas, retirando toda a sujeira, impureza advinda de um inverno cinzento. Água para regar nossos sentimentos, fazendo brotar vinda de um solo seco, duro, contaminado pela aridez de nosso egoismo e injustiça. Umidade, na medida certa, para nos permitir respirar melhor, em meio à poluição da maldade e falta de humanidade nos dias de hoje.
Para essa chuva, não é necessário uma capa, galocha ou guarda-chuva. Podemos encará-la de peito aberto, sem medo de ficarmos gripados ou pegar uma pneumonia. Chuvas assim não tem contraindicações. Não há restrições. E, o melhor de tudo, se permitirmos, ela nunca cessa. Pelo contrário, quanto mais inundado estivermos, mais água cairá.
É a chuva do amor. Nenhum meteorologista consegue prever quando ela virá. Mas, quando chega, é impossível não perceber.
Boa tarde.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
A carta
Me bateu uma tremenda vontade de receber uma carta. Eu sei, esse meio de comunicação está cada vez mais esquecido, quase que arcaico. Mas vontade não liga para esses detalhes temporais. Gostaria de, tomado pela ansiedade, abrir o envelope com muito cuidado, para não rasgar, e encontrar dentro dele uma folha, com palavras escritas à mão.
Mas não quero uma carta simples, comum, destas que enviávamos aos amigos ou parentes que estavam longe. Eram legais, sim, cheias de emoção, contando as novidades e aventuras em uma cidade distante. Nem tampouco uma carta romântica, como as mandadas pelos namorados, noivos ou maridos, quase sempre manchadas com o perfume do remetente, para deixar o destinatário ainda mais apaixonado e morrendo de saudades.
Meu desejo também não é de receber uma correspondência do banco, dizendo que esqueci de pagar a fatura do cartão de crédito ou do parque aquático, me premiando com um título remido e mais uma bicicleta ou uma máquina fotográfica. O que eu quero mesmo é diferente, especial.
Minha carta esperada teria os seguintes dizeres: "Sei o quanto você tem errado, nas tentativas de acertar. Ouço suas murmurações, reclamações, lamentações. Assisto de camarote as vezes que quebra a cara tentando resolver os problemas do seu jeito, de acordo com suas forças. Pensa que não precisa de mim. Talvez, hoje, realmente não precise. Mas vai precisar. Aí, neste dia, estarei te esperando. Porque TE AMO!!!"
No destinatário estaria meu nome, ou o seu.
No remetente, não preciso nem dizer qual nome está.
Boa tarde.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
A força de um sorriso
Você já parou para pensar na importância de um sorriso? Mas não um simples sorriso, tipo aquele da Monalisa. Tem quer ser um mega sorriso, se possível uma gargalhada. Você pode até não acreditar, mas faz um bem danado!!! Isso eu faço, e muito. Dou risada a toa, lembrando de alguma piada ou momento engraçado. Não raro, chego a chorar de tanto sorrir. Parece um paradoxo. Mas é verdade.
A vida precisa disso. Mais sorrisos e menos rugas. Mais risadas e menos rancor. Mais alegria e menos descontentamento. Sorrir pode não mudar alguma situação difícil que estejamos enfrentando, mas vai nos permitir enxergar essa situação sob uma nova ótica, uma perspectiva diferente e mais otimista. Faça o teste e depois me cobre se isso não acontecer.
Procure entre as pessoas com as quais você se relaciona, com quem convive, quais são as que mais dão gargalhadas. Identifique aquelas que quase nunca estão de cara fechada, estressadas ou revoltadas. Como resultado, você verá que são essas as mais otimistas. Provavelmente não sejam as que tenham menos problemas e dificuldades. Mas são as que possuem os sorrisos mais belos que possam existir.
E, vamos confessar: não existe nada mais apaixonante que um sorriso.
Boa tarde.
A vida precisa disso. Mais sorrisos e menos rugas. Mais risadas e menos rancor. Mais alegria e menos descontentamento. Sorrir pode não mudar alguma situação difícil que estejamos enfrentando, mas vai nos permitir enxergar essa situação sob uma nova ótica, uma perspectiva diferente e mais otimista. Faça o teste e depois me cobre se isso não acontecer.
Procure entre as pessoas com as quais você se relaciona, com quem convive, quais são as que mais dão gargalhadas. Identifique aquelas que quase nunca estão de cara fechada, estressadas ou revoltadas. Como resultado, você verá que são essas as mais otimistas. Provavelmente não sejam as que tenham menos problemas e dificuldades. Mas são as que possuem os sorrisos mais belos que possam existir.
E, vamos confessar: não existe nada mais apaixonante que um sorriso.
Boa tarde.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Seja sincero
Hoje eu resolvi ser sincero. Não que normalmente eu não seja, mas hoje decidi chegar ao extremo. A vida tem pedido isso. O nosso dia a dia está se tornando uma novela, obra de ficção. Ninguém mais consegue ser verdadeiro. Nos escondemos atrás de máscaras, do politicamente correto. Vivemos em função do que os outros pensam, e não mais em razão daquilo que gostamos, que preferimos, que escolhemos.
A sociedade atual está se tornando em um grande elenco de personagens. Nossas falas são decoradas, nossos gestos são ensaiados, até os nossos pensamentos, antes impenetráveis, agora podem ser manipulados. Onde vamos parar?!! Nós arrumamos pela manhã preocupados com a maneira que os outros nos verão. Compramos nossos carros na intenção de sermos invejados pelos amigos. Até no amor, pasmem, deixamos nos guiar pelo tal "pensamento coletivo". Tenho que amar uma mulher que atenda o padrão mundial de beleza. Dane-se se ela é egoísta, invejosa, falsa ou dissimulada. Ela é linda, e isso é o que importa.
Neste exercício de sinceridade eu não passei vontade. Respondi ao cumprimento da vizinha dizendo o quanto ela é fofoqueira. Gritei ao leiteiro que não suporto mais o leite aguado e caro que nos vende. Deixei bem claro ao meu chefe que ele é sim um chato e que os projetos não serão bem sucedidos enquanto ele se manter extremamente teimoso. Desestimulei um amigo, interessado em entrar na política, citando exemplos de pessoas íntegras que foram contaminadas pelo poder.
Mas fui sincero também, e principalmente, para o meu eu. E essa é a parte mais complicada. Disse à ele, ou a mim, que não sou tão legal assim quanto parece. Em grande parte do tempo sou chato e ranzinza. Inumerei diversas pessoas de quem eu falo mal, ou até desejo mal. Contabilizei as situações em que esse eu poderia ter agido diferente, mas não agiu, preferindo ficar em sua zona de conforto, ao invés de mudar uma situação ou, até mesmo, salvar uma vida.
Posso confessar? Isso me fez tão bem, que eu recomendo. Seja sincero, principalmente contigo mesmo.
Boa noite.
A sociedade atual está se tornando em um grande elenco de personagens. Nossas falas são decoradas, nossos gestos são ensaiados, até os nossos pensamentos, antes impenetráveis, agora podem ser manipulados. Onde vamos parar?!! Nós arrumamos pela manhã preocupados com a maneira que os outros nos verão. Compramos nossos carros na intenção de sermos invejados pelos amigos. Até no amor, pasmem, deixamos nos guiar pelo tal "pensamento coletivo". Tenho que amar uma mulher que atenda o padrão mundial de beleza. Dane-se se ela é egoísta, invejosa, falsa ou dissimulada. Ela é linda, e isso é o que importa.
Neste exercício de sinceridade eu não passei vontade. Respondi ao cumprimento da vizinha dizendo o quanto ela é fofoqueira. Gritei ao leiteiro que não suporto mais o leite aguado e caro que nos vende. Deixei bem claro ao meu chefe que ele é sim um chato e que os projetos não serão bem sucedidos enquanto ele se manter extremamente teimoso. Desestimulei um amigo, interessado em entrar na política, citando exemplos de pessoas íntegras que foram contaminadas pelo poder.
Mas fui sincero também, e principalmente, para o meu eu. E essa é a parte mais complicada. Disse à ele, ou a mim, que não sou tão legal assim quanto parece. Em grande parte do tempo sou chato e ranzinza. Inumerei diversas pessoas de quem eu falo mal, ou até desejo mal. Contabilizei as situações em que esse eu poderia ter agido diferente, mas não agiu, preferindo ficar em sua zona de conforto, ao invés de mudar uma situação ou, até mesmo, salvar uma vida.
Posso confessar? Isso me fez tão bem, que eu recomendo. Seja sincero, principalmente contigo mesmo.
Boa noite.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Saudades
Creio não existir sentimento mais complexo do que a saudade. Afinal, saudade é mesmo um sentimento? Ter saudades é bom ou é ruim? Não sei dizer. Acho que depende do momento, do que representou em nossa vida aquilo pelo qual sentimos tantas saudades. Esse sentimento, se for um, tem o incrível poder de nos fazer rir ou chorar. Explodir ou aquietar. Vencer ou se derrotar.
Na minha pouco rica história de vida, tive e ainda tenho muitas saudades. Provavelmente ainda as terei por um longo tempo. Saudades da primeira professora, a dona Neuza, que adorava tocar violão na sala de aula. Saudades do Rogério, meu primeiro grande amigo, que um dia salvou a minha vida. Saudade da Diana, minha primeira cadela vira-lata, que me deixou doente quando resolveu morrer sem avisar. Sinto saudades dos meus pais.
Tenho certeza que você, ao ler esse texto, também está sentindo saudades. De algo que aconteceu há pouco, como um sorriso ou um olhar, ou de um fato que ficou na história, mas não foi entregue ao passado. Espero, de coração, que essa saudade que você sente, que tanto lhe aperta, te faça bem. Penso que, se lembramos de algo com tanta saudade, é porque esse algo nos fez muito bem.
Boa noite amigos.
Na minha pouco rica história de vida, tive e ainda tenho muitas saudades. Provavelmente ainda as terei por um longo tempo. Saudades da primeira professora, a dona Neuza, que adorava tocar violão na sala de aula. Saudades do Rogério, meu primeiro grande amigo, que um dia salvou a minha vida. Saudade da Diana, minha primeira cadela vira-lata, que me deixou doente quando resolveu morrer sem avisar. Sinto saudades dos meus pais.
Tenho certeza que você, ao ler esse texto, também está sentindo saudades. De algo que aconteceu há pouco, como um sorriso ou um olhar, ou de um fato que ficou na história, mas não foi entregue ao passado. Espero, de coração, que essa saudade que você sente, que tanto lhe aperta, te faça bem. Penso que, se lembramos de algo com tanta saudade, é porque esse algo nos fez muito bem.
Boa noite amigos.
Feliz Dia, homem?!!
Hoje é o dia do homem. Parabéns aos seres humanos do gênero masculino. Seja um excelente homem e, pelo menos hoje, lave a louça, limpe o quintal, recolha a sujeira dos cães, prepare um jantar bem especial e mostre pra sua mulher o que é um homem de verdade.
Afinal, é um equivoco achar que homem não chora, não se emociona, não se arrepende. A cultura falida que nos envolve, diz que o macho tem que ser o conquistador e "pegar" o máximo de fêmeas que ele conseguir. Ser fiel à uma única mulher é coisa do passado, dos nossos avós. Quanta besteira!!! Pais ensinam os meninos à serem fortes, viris, garanhões, ao invés de criarem filhos gentis, educados, românticos. Não, isso não, isso é coisa de "mariquinhas", dizem os machões. Quanta ignorância!!!
Enfim, hoje é o nosso dia. Dia dos homens de verdade. Que primam mais pela sensibilidade e carinho do que pelos músculos. Que choram diante de uma surpresa, que se emocionam com um telefone inesperado. Que diz te amo, sem vergonha, mesmo que seja para a mesma mulher, todos os dias, por anos ou décadas.
Parabéns.
Afinal, é um equivoco achar que homem não chora, não se emociona, não se arrepende. A cultura falida que nos envolve, diz que o macho tem que ser o conquistador e "pegar" o máximo de fêmeas que ele conseguir. Ser fiel à uma única mulher é coisa do passado, dos nossos avós. Quanta besteira!!! Pais ensinam os meninos à serem fortes, viris, garanhões, ao invés de criarem filhos gentis, educados, românticos. Não, isso não, isso é coisa de "mariquinhas", dizem os machões. Quanta ignorância!!!
Enfim, hoje é o nosso dia. Dia dos homens de verdade. Que primam mais pela sensibilidade e carinho do que pelos músculos. Que choram diante de uma surpresa, que se emocionam com um telefone inesperado. Que diz te amo, sem vergonha, mesmo que seja para a mesma mulher, todos os dias, por anos ou décadas.
Parabéns.
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