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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Precisamos de chuva

Cai a chuva. Fina, gelada, constante. Maravilhosa. Chuva é benção, é presente divino para os dias secos e quentes. Molha a terra rachada, nutre o solo para germinar a plantação, faz brotar o mais lindo dos botões de rosas. Essa é a chuva. Ninguém realmente sabe de onde ela vem, tampouco faz ideia do caminho que ela toma após seu cessar. Bela e misteriosa.

Em nossas vidas, muitas vezes, precisamos de uma chuva. Claro, não daquelas tempestades, que causam destruição, dores e lágrimas. Mas uma leve garoa, daquelas típicas de fim de tarde. Chuva para lavar nossas almas, retirando toda a sujeira, impureza advinda de um inverno cinzento. Água para regar nossos sentimentos, fazendo brotar vinda de um solo seco, duro, contaminado pela aridez de nosso egoismo e injustiça. Umidade, na medida certa, para nos permitir respirar melhor, em meio à poluição da maldade e falta de humanidade nos dias de hoje.

Para essa chuva, não é necessário uma capa, galocha ou guarda-chuva. Podemos encará-la de peito aberto, sem medo de ficarmos gripados ou pegar uma pneumonia. Chuvas assim não tem contraindicações. Não há restrições. E, o melhor de tudo, se permitirmos, ela nunca cessa. Pelo contrário, quanto mais inundado estivermos, mais água cairá.

É a chuva do amor. Nenhum meteorologista consegue prever quando ela virá. Mas, quando chega, é impossível não perceber.

Boa tarde.

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