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sábado, 3 de agosto de 2013

Protestamos. Mas, e agora?!!

A onda de protestos que varreu o Brasil, principalmente me meados do mês de junho, parece ter se acalmado. Nas ruas, são raros os movimentos pedindo mudanças em municípios, estados e no país. O que vemos agora, com pouquíssimas exceções, são apenas baderneiros e arruaceiros, querendo apenas aparecer e provocar quebra-quebra. Valeu a pena tudo o que foi feito? Esse espirito de indignação, de busca pelos nossos direitos, irá prosseguir?

Sinceramente, eu duvido muito. O histórico do povo brasileiro mostra que, sim, quando queremos, saímos às ruas para gritar, cantar o hino nacional, estufar os peitos para demonstrar o orgulho de sermos brasileiros. Mas nos dias que se seguem, voltamos à rotina diária, aos nossos afazeres corriqueiros, e nem nos lembramos daquilo que tanto pedimos e por tanto lutamos. Foi assim na luta pelas Diretas Já e na queda de Fernando Collor de Mello. O povo saiu vencedor, mas pouco comemorou essas vitórias.

Gostaria que fosse diferente desta vez. Seria importante demais se nós, povo brasileiro, mantivéssemos essa conduta de cobrança, de pressão sobre os nossos governantes. Não é necessário sair às ruas ou organizar grandes movimentos, embora eles sejam válidos. Basta ensinarmos aos nossos filhos conceitos básicos de cidadania, civismo e honestidade. Basta gastarmos um pouquinho do nosso tempo buscando informações sobre nossos vereadores, deputados e prefeitos. Eles estão trabalhando corretamente? Foram merecedores de nossa confiança? Essa ação é individual, depende de cada um dos brasileiros.

Por fim, o grande protesto que podemos fazer acontece de dois em dois anos. Em 2014 haverá um. E o poder do voto. Nas eleições, somos poderosos. Seremos nós quem vamos escolher nossos governantes. E, a partir desta escolha, saberemos a necessidade de novos movimentos nas ruas no futuro. A solução está em nossas mãos.

Bom sábado.


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