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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Senhor tira meus pés da armadilha

Deus está sempre pronto a nos ajudar. O salmista sabia muito bem disso ao escrever o Salmo 25. No versículo 2 ele expressa toda a sua confiança no Senhor. No 3 ele reafirma a certeza de que Deus não decepciona àqueles que nele depositam suas esperanças. No décimo versículo o salmista declara que os caminhos do Senhor são amor e fidelidade, para todos que cumprem os mandamentos da sua aliança.

A única certeza que podemos ter neste mundo é a segurança de Deus. O desemprego nos aflige, também os desentendimentos familiares. Nossos filhos estão se refugiando nas drogas, enquanto nossos entes queridos têm suas vidas ceifadas com a violência que aumenta a cada dia. Pata onde olhamos podemos presenciar dores, lágrimas e desespero. Somente a presença do Senhor pode nos abrigar.

Ainda no Salmo 25, o versículo 15 revela uma das maiores declarações de fé que podemos dirigir a Deus. “Os meus olhos estão sempre voltados para o Senhor, pois só ele tira os meus pés da armadilha”. Que alivio sentimos ao poder dizer, do fundo do coração, estas palavras. Nenhuma armadilha poderá nos prender. Não há ciladas que possam nos derrubar.

Se você já conhece o Senhor, se mantenha firme, com os olhos voltados a Ele. Caso você ainda não o reconheça como o seu salvador, hoje é a grande oportunidade. Deus quer você. Ele não abre mão de você. A sua misericórdia se estende de geração em geração, até alcançar você. Abra o seu coração e deixe-o ser inundado pelo amor de Cristo. É esse amor que nos mantêm vivos e não nos deixa cair nas armadilhas desta vida.


Venha a Cristo. Ele te espera de braços abertos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O inimigo quer nos destruir, mas Jesus intercede por nós

Na nossa vida cristã nós temos uma meta, um objetivo. Por ele lutamos, enfrentamos dificuldades, angústias e opressões. Por muitas vezes chegamos ao ponto de quase desfalecer. Mas Deus nos suporta. Este alvo que buscamos é o céu, uma vida eterna ao lado do Pai. Jesus, em Lucas 22:29, promete aos seus discípulos e seguidores que “vos destino o reino, como meu pai mo destinou”.

No entanto, esta jornada não é fácil. Em todos os momentos o diabo, inimigo de nossas almas, tenta nos desviar deste caminho, buscando nos tirar o foco daquele que é o nosso principal é único objetivo. Contenda, inimizades, falta de perdão. São apenas alguns exemplos dos ingredientes usados de forma maligna para impedir que recebamos as bênçãos divinas, prometidas a nós.

No mesmo capítulo 22 de Lucas, Jesus faz uma declaração surpreendente a Pedro, nos versículos 31 e 32: “Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo, mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”. Lindas e confortantes palavras ditas pelo mestre.

Palavras que revelam algumas verdades para nós, servos como Pedro: 1º Satanás busca sempre nos cirandar, mas não pode fazer isto sem a permissão de Deus; 2º Jesus é nosso advogado e roga ao Pai sempre, por nós, não permitindo que nossa fé desfaleça; 3º Pedro ainda não estava totalmente convertido, vide a profecia de sua negação, feita por Jesus, versículos seguintes. Provavelmente sua vida não teria sido tocada realmente por Deus, mais adiante, mostrando que essa era a intenção de Satanás.


Não se engane, querido irmão. Mesmo quando tudo parece tranqüilo, em plena paz, temos um inimigo pronto para nos atingir. O nosso consolo é que temos um advogado, o melhor que já existiu, chamado Jesus, que intercede por nós. O único que pode interceder.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Jesus nunca nos lançará fora

A salvação de nossas almas é algo irrevogável. Fomos escolhidos antes mesmo da fundação do mundo, e nada nesta vida poderá impedir o plano salvífico de Deus em nossa história. Nenhuma luta, tribulação, nem mesmo a morte pode nos afastar de Deus. Essa é, sem dúvida, a melhor afirmação que podemos receber. Mesmo sem nenhum tipo de merecimento, sem méritos próprios, Deus nos salvou e no reservou a vida eterna no céu.

Em João 6:37, Jesus confirma esta sentença: "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora". Aleluia!!! A vinda de Jesus ao mundo foi para confirmar a salvação do povo de Deus. O Pai enviou o Filho para morrer em nosso lugar, proporcionando o pagamento do preço pelos nossos pecados. O sangue de Cristo, derramado no Calvário, foi a moeda usada para custear a nossa redenção.

Somos eleitos. Estamos salvos. A nossa eleição é pré-histórica, ocorreu antes mesmo da criação. Por isso não se deve a nós. Deus nos escolheu quando nenhum de nós sabíamos se seriamos ricos ou pobres, homens ou mulheres, brancos ou negros. A salvação, por outro lado, é confirmada na história de nossas vidas. O nosso relacionamento com Deus, no dia a dia, confirma o compromisso que temos com Ele, digno dos escolhidos.

Por isso, não temas. Você não perderá sua salvação, jamais! Jesus nunca nos lançará fora, pois fomos dados por Deus. Isso nos faz perseverar, no conviver diário com Cristo, rumo à nossa verdadeira morada, que não é neste lugar. Tenha paciência, falta pouco, muito pouco.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Sempre perseguidos, nunca desamparados

Muitas vezes em nossas vidas, regadas por falta de fé e incredulidade, nós ficamos aflitos. As circunstâncias da vida nos deixam assim. Falta de dinheiro, desemprego, problemas familiares, doenças. Tudo isso nos deixa desesperados, a ponto de sentirmos abandonados a própria sorte. Mas não é verdade. Não somos e nunca seremos derrotados. Pelo contrário, estes eventos nos capacitam para algo melhor. A vitória!!!
Na segunda carta aos Coríntios, no capítulo 4 e versículo oito, o apóstolo Paulo diz que em tudo somos atribulados. E ele tinha razão. Nos dias atuais, assim como naquela época, muitas são as tribulações que passamos. Independente do tamanho dela, sempre achamos que não vamos resistir. Nesta ocasião, tendemos a acreditar que as ondas do mar serão maiores que nossos pequenos barquinhos. Iremos submergir.
Mas, no mesmo versículo, o velho Paulo nos dá um alento. Ele não nega as nossas tribulações, mas afirma que elas não podem nos deixar angustiados, desanimados. Ele sabe também que somos e seremos sempre perplexos, mas nunca desamparados. Ou seja, nossa fé e nossas convicções espirituais nunca irão morrer, mesmo passando por terríveis dificuldades.
Por isso, meus queridos irmãos tenham uma certeza: Deus está conosco, bem ao nosso lado. Ele conhece nossos problemas, nossas dificuldades. O Senhor sabe exatamente do que necessitamos e está pronto a nos ajudar. Ele vai nos livrar. Talvez não “das” tribulações, mas sim “nas” tribulações, para que os nossos corações nunca sejam desfalecidos Nele.
“Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus”.
                                                                                                                II Corintios 4:15 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A vitória pertence ao Senhor!!!

Esta semana ficou marcada pela classificação de diversas seleções para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada aqui no Brasil. Desde as poderosas, como Espanha, Itália e Alemanha, às mais modestas, como Costa Rica, Honduras e Irã, passando pelas consideradas médias, como Chile e Bélgica, todas comemoram seus triunfos. Mais ainda a Bósnia, que vai disputar um mundial pela primeira vez em sua história.

Triunfo! Foi a palavra mais usada para relatar a classificação destas equipes. Superaram barreiras, obstáculos e triunfaram. Deus permitiu que triunfassem. Nenhuma vitória ou derrota deixam de passar pelo crivo divino. Ele quem determina quem serão os agraciados e quem serão os frustrados após cada disputa, em qualquer área de nossas vidas.

Provérbios 21:31 diz: “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória”. Do Senhor. Todas as seleções se prepararam. Escolheram seus melhores atletas. Investiram tempo e recursos em treinamentos, análises, concentração. Disputaram partidas intensas. Mas só conseguiram vencer porque o Senhor permitiu que assim acontecesse.

Findas as eliminatórias, é hora de comemorar, festejar o triunfo merecido. Mas ninguém pode esquecer-se do verdadeiro responsável pela classificação: Deus. Ele não veste a camisa de seleção nenhuma. Não faz gols e tampouco escala os times. Não tem preferência especial por nenhum jogador. Mas, posso dizer com toda certeza, nenhum resultado O surpreende.


Quem a venha a nossa Copa do Mundo. Deus já sabe quem será o campeão. Mas não irá contar a ninguém, felizmente.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Os humilhados estão sendo exaltados, de novo

O Palmeiras está nas nuvens. Um ano depois do amargo rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, pela segunda vez em sua rica história, o alviverde de Palestra Itália vai atropelando seus adversários e conta as rodadas para voltar à elite. Falta pouco, muito pouco. A confiança do torcedor está de volta, vide a presença maciça em todos os jogos do time na Série B, dentro ou fora de casa.

Em novembro de 2012, os palmeirenses choravam, envergonhados, pela queda do time. Estavam humilhados. Em novembro de 2013, se não for ainda antes, estes mesmos palmeirenses irão cantar, vibrar, se alegrar com a redenção e o acesso do time. Estarão exaltados. Uma mudança radical, uma guinada alucinante. Os humilhados, então, serão exaltados.

José passou por isso. Não deveria ser jogador de futebol, muito menos do Palmeiras. O Palmeiras não existia em sua época, e o jogo de correr atrás de uma bola de couro sequer havia sido inventado. Mas o filho de Jacó passou pelo processo de redenção, da humilhação para a exaltação. Também por duas vezes.

Primeiro José foi abandonado pelos irmãos. Primeiro jogado em uma cisterna, depois vendido aos mercadores. Seus irmãos, que poderiam ser o seu porto seguro, o desprezaram, motivados pela inveja. A humilhação de ver parte de sua família o abandonar foi cruel para aquele jovem.

Depois, já na casa de Potifar, José foi mandado para a prisão, injustamente. Acusado por um crime que não cometeu, mais uma vez lhe viraram as costas. Teve que mofar, por muitos anos, naquela cela fria e úmida. Tudo parecia perdido. Mais uma vez, José estava sendo humilhado.

Mas Deus havia preparado algo muito grande na vida de José. Permitira aquele sofrimento, aquelas humilhações, para forjar o caráter daquele homem, que um dia seria governador do Egito. Deus sabia que José seria importante para a história do Seu povo. Mas ele teria, primeiro, que passar pela escola do sofrimento, da dor e da humilhação. A exaltação, entre seus irmãos e todos os egípcios e hebreus, seria o diploma daquele curso.

Por isso, palmeirense, aproveite. Na vida, não conseguimos prever se, e quando seremos humilhados. Mas podemos tirar lições valiosas desta humilhação. Humildade, confiança em Deus e certeza da Sua redenção são matérias obrigatórias nesta jornada.


Deus abençoe.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A justiça exalta os povos

Temos passado por uma grave crise institucional em nossa nação. Escândalos no meio politico fazem parte do noticiário, quase que diariamente. Senadores, deputados, governadores. Corrupção, abuso de autoridade e desvio de dinheiro público. Combinação que envergonha. Em minha cidade, para não ir muito longe, o prefeito acaba de ser cassado, por suspeita de "Caixa 2" em sua campanha eleitoral. Muitos brasileiros estão decepcionados com esta nação.

O sábio salomão diz, em Provérbios 14: 34, que "a justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações". O pecado, sempre o mau e velho pecado. É o pecado que leva ao desvio de verbas que deveriam ser destinadas à saúde ou combate à fome. É o pecado que faz com que os homens se esqueçam dos seus princípios, ignorem qualquer noção de ética, e se afundam em conchavos que buscam apenas e tão somente seus benefícios próprios. E o povo? Como bradava o personagem do saudoso Chico Anísio, "o povo que se exploda!!!".

Se o pecado tem envergonhado nossa nação, e muitas outras pelo mundo, Provérbios também mostra a receita para a exaltação dos povos: a justiça. Clamamos por justiça. Esperamos por justiça. Precisamos que os condenados realmente fiquem condenados. Necessitamos que os cassados deixem seus cargos e conluios. É fundamental que bandidos e criminosos sejam punidos na medida justa pelos crimes que cometeram, seja eles analfabetos ou formados, pobres ou ricos, negros ou brancos, com farda ou sem ela. Não deve haver distinção.

Parece utopia este pedido. Estaria eu com febre? Delirando? Não, nada disso. Me prendo à Palavra de Deus. Creio que Americana e o Brasil podem ser exaltados. Tenho certeza que nosso povo não precisa se manter envergonhado, desanimado e descrente. Abandonemos a vergonha do pecado e busquemos a justiça que exalta.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Eu sei em quem tenho crido

Como é bom sabermos e conhecermos em quem depositamos a nossa fé e nossa esperança. Qual confortante é temos a certeza de Deus que cuida de nós, ampara em nossas dificuldades e alimenta nossa busca por uma vida melhor, não nesta terra, mas com Ele, para sempre, nós céus. Como Paulo podemos dizer: "...porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia" II Timóteo 1:12.

O velho e sábio Paulo estava preso, quando escreveu a carta à Timóteo. Estava numa prisão fria, úmida, cercado de outros prisioneiros acusados dos mais diversos tipos de crimes. Se fosse outra pessoa, até mesmo você e eu, Paulo desejaria a morte, alegando que não resistiria ficar nenhum minuto mais naquele lugar. E, pior, começaríamos a murmurar, reclamar, questionando fato de, na nossa visão, Deus ter nos esquecido e abandonado naquele cárcere.

Mas o apóstolo não pensava desta forma. Paula sabia que aquela prisão era uma providência divina, com um intuito infinitamente maior do que qualquer mente humana pudesse compreender. Ele nunca "determinou" ou "decretou" que as paredes daquela cadeia ruíssem. Tampouco usou sua santidade e relacionamento intimo com Deus para exigir algum tipo de beneficio. Ele apenas esperou, certo de que, se fosse a vontade de Deus, ele seria liberto.

O combustível da nossa esperança de livramento é a nossa fé. Se estamos presos, mesmo que em cadeias invisíveis, devemos reconhecer que o Deus em quem temos crido é poderoso para nos guardar e livrar, se for o caso. Mais do que bençãos e milagres nos dias de hoje, devemos ansiar àquele dia. Paulo sabia como este dia seria maravilhoso, ao ponto de esquecer todos os sofrimentos daquela prisão. E nós, hoje, também precisamos ter isso em mente e não nos envergonhamos. Nada neste mundo se compara ao que Deus nos tem preparado.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Jesus não marginalizou a mulher samaritana

O diálogo entre Jesus e a mulher samaritana, junto ao poço de Jacó, é uma excelente lição nos ensinada pelo mestre. Mesmo indo contra todas as convenções e os conceitos judeus, o Senhor quebrou paradigmas. Conversou com uma mulher, o que era considerado imoral para a sociedade da época, e se dirigiu à uma samaritana, povo considerado inimigo mortal para os judeus. Mas Jesus provou que não tinha nenhum tipo de preconceito.

Como profeta, o Pai mostrou àquela mulher que conhecia muito da sua vida. Sabia que ela já passara por diversos casamentos e, por isso, era renegada pela sociedade. O versículo seis, do capítulo 4 de João, diz que tudo aconteceu na hora sexta, ou seja, por volta do meio dia. Neste horário, as mulheres já tinham passado pelo poço, fazendo com o que o movimento fosse pequeno. Provavelmente a mulher samaritana tinha vergonha de sua situação e medo de ser desprezada.

Jesus não se importa com a situação em que vive o ser humano. Ele apresenta e espera por mudanças. Ao conversar com aquela mulher, Ele sabia o quanto ela precisava de uma palavra de conforto. A mulher necessitava se sentir amparada, compreendida, mesmo que Jesus não concordasse com o seu estado de vida atual. Por isso foi lhe apresentada uma água especial, diferente de todas as águas que ela já havia retirado daquele poço.

A água da vida está a disposição de todos. Não importa quais os defeitos, quais as limitações que enfrentamos. Talvez estejamos marginalizados, renegados pela sociedade. Em alguns casos até as outras pessoas, consideradas "dignas" no evitam e discriminam. Mas Jesus não. Ele interrompe sia jornada, para junto ao lugar onde estamos e puxa conversa conosco. Tem muito a nos oferecer. Nos oferece a sua água, a sua vida. E quem a bebe nunca mais terá sede.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os olhos verão a recompensa dos ímpios

Estamos vivendo em mundo, em uma sociedade permeada de injustiças. Para onde nós olhamos, podemos contemplar pessoas inescrupulosas, desprovidas de caráter, sem temor de Deus, que não medem esforços para levar vantagem na vida. Doa em quem doer, custe o que custar, gananciosos desprezam bons princípios para conseguirem o que tanto almejam. Triste, muito triste saber que as novas gerações estão seguindo a fórmula do crescimento à base da queda do nosso próximo.

Quando isso acontece, a primeira reação dos justos, como eu e você, é de indignação. Poxa vida, pensamos, como nós, que buscamos agir corretamente, respeitar os outros semelhantes, muitas vezes sofremos em nossas vidas? Por outro lado, o nosso parente, vizinho, colega de trabalho, não tem o minimo de agir cristão, como verdadeiro seguidor de Cristo, e mesmo assim prospera? Existe injustiça de Deus nisto? Absolutamente não.

O Salmo 91, uma das passagens mais lidas da Bíblia, nos dá uma resposta à essa pergunta. O versículo 8 é um bálsamo para aqueles que estão cansados de presenciar os triunfos dos injustos, na mesma medida que observa as dificuldades de sobrevivência daqueles que temem à Deus. "Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos impios". E recompensa, aqui, com certeza não se refere à coisas boas.

Nós, como cristãos genuínos, nunca devemos desejar o mal de alguém. Nem o próprio Deus o deseja. Mas podemos ter certeza de uma coisa: aqueles que fazem o mal, que cometem injustiças, receberão o seu pagamento, nesta vida ou na eternidade. Se você faz o bem e vive uma vida justa, se deleite com o versículo 9. "Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No altíssimo fizeste a tua habitação". Confie em Deus. Ele fará sua justiça.


sábado, 7 de setembro de 2013

Fiquemos com a Palavra, ela nos basta.

A preocupação de Paulo com as novidades que alguns judaizantes estavam tentando implantar aos gálatas era legitima. Afinal, os crentes daquela região, espiritualmente frágeis, estavam propensos a esquecer tudo aquilo que aprenderam de Deus, através das palavras paulinas, para seguirem as fábulas contadas pelos falsos profetas. Seria uma atitude deliberada de abandonar a palavra da verdade, para seguir ensinamentos que os conduziriam à morte em vida. "Porque não o recebi (o evangelho) de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo" (Gálatas 1:12).

Infelizmente, esta prática também é comum nos dias atuais. As igrejas estão infestadas de pregadores do novo milênio, que se declaram porta vozes vindos direto dos céus, com mensagens totalmente contrárias àquelas reveladas na Bíblia. Não contam com a graça divina e, por isso, fazem graça na tentativa de convencer os fieis. E, infelizmente, conseguem em muitas casos. Isso é um perigo, um câncer que destrói igrejas, ministérios e vidas espirituais.

A palavra de Deus, ao contrário do que muitos pensam, é extremamente simples. Nela encontramos as verdades que iluminam nossas vidas, nos incentivando a deixar o pecado e buscar uma vida de santidade, próxima ao Pai. Nenhum capitulo, nenhum versículo, nada na Bíblia permite uma interpretação errônea, distorcida. Estes "ruídos" na palavra divina são causados pelos homens, em especial aqueles que, como disse Paulo, "querem transtornar o evangelho de Cristo" (1:7).

Vamos aprender a rejeitar essas heresias malignas. Como letra fria, a Bíblia não apresenta nada de diferente, desde quando foi escrita a milhares de anos. Mas como Palavra de Deus, ela se renova diariamente. Ela se basta sozinha, sem a necessidade de subterfúgios ou "novas revelações". Repitamos as palavras de Paulo, escritas no versículo 9 do primeiro capítulo da epístola aos Gálatas: "Se alguém vos anunciar outro evangelho, além do que já recebestes, seja anátema".

Bom final de semana.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Recado aos amigos tricolores

Atendendo a pedidos, excepcionalmente, hoje quero escrever para um público específico. Não que os demais públicos não possam ler o blog hoje. Pelo contrário, sua leitura e seu comentário sempre serão necessários, para aprimorar meus textos e me aproximar de você, leitor. Mas hoje quero escrever aos torcedores do São Paulo. Meu amigo, que draga!!! Os corintianos, como eu, sabem o que é isto. Os palmeirenses, como Zaramelo Jr., Cristian Eduardo e Juraci Catarino conhecem em dobro. O medo do fantasma do rebaixamento.

Por isso sugiro algumas ações que servirão para amenizar o sofrimento tricolor. E recomendo ao Nacim Elias, Allan Torres, Bruno Neves, Frank Chossani e tantos outros milhares de aficionados pelo clube do Morumbi. Primeiro: acreditem. Até porque não adianta nada jogar a toalha neste momento, ainda faltam 20 jogos. Se o time ganhar todos estes 20, será campeão brasileiro. Segundo: vão aos estádios. Encham as arquibancadas, vibrem, gritem, se descabelem. Nada melhor que transmitir energia aos limitados Neguebas e Reinaldos da vida. E, terceiro: já reservem hotéis em Arapiraca e Varginha, para o ano que vem. Vai que...

Se serve como consolo, saibam de uma coisa: vocês não irão morrer. Pelo menos não se o São Paulo for rebaixado. Eu costumo observar sempre a metade cheia do copo. A série B é um troféu que o tricolor ainda não possui. Um Soberano não pode deixar faltar nenhuma taça em sua galeria. Seria o tradicional juntar o útil ao agradável, ou a fome com a vontade de comer. A gente só valoriza uma coisa boa quando conhece algo ruim.

Vamos torcer. Ganhar do Náutico e do Fluminense foram duas proezas, temos que reconhecer. Como ainda teremos o segundo turno, podemos dizer que outros seis pontos estão garantidos. Mas por favor, não vamos encarnar os dizeres do hino. As suas glórias vem do passado?

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Lembranças de um pequeno palestrino

Pedro tem onze anos de idade. Onze anos de muita energia e disposição. Filho de pais italianos (que lhe deram o nome em homenagem ao primeiro Papa), ele não poderia torcer por outro time que não fosse o Palmeiras. As primeiras palavras que ele aprendeu a falar foram, além dos óbvios papai e mamãe, verdão, porco e São Marcos. Desde muito pequeno Pedro já vibrava com as defesas, algumas tidas como milagrosas, do goleiro do seu time.

Incentivado por seu pai, Pedro tinha um sonho. Assistir a um jogo do Palmeiras no Palestra Itália, a casa alviverde. Cantar os belos hinos que a torcida cantava, gritar o nome de cada jogador do time e vibrar, vibrar muito com os gols de uma provável goleada contra um adversário qualquer. Era o sonho perfeito de uma tarde perfeita.

Um dia após o aniversário de Pedro, Giacomo, o seu pai, resolveu que o grande dia havia chegado. Laura, a mãe, não gostou nenhum um pouquinho da idéia, fazendo aflorar os mais preocupados sentimentos maternos. Por fim, depois de um intenso debate, prevaleceu a vontade dos homens da família. E o presente de Pedro estava garantido.

Já passavam das duas horas da tarde quando os dois, pai e filho, saíram de casa. Não distante três quadras do estádio. “Vamos a pé para já vivenciar a festa da torcida Pedrinho”, disse o pai, num misto de alegria, orgulho e emoção. Pedro nem tinha palavras. Não precisava delas. O brilho do seu olho e seu sorriso já dizia tudo.

Na avenida que passa em frente ao Palestra, Giacomo percebe uma estranha movimentação. Seria uma comemoração? Improvável, já que o jogo não havia começado. Era um tumulto de torcedores, sem ingressos, que enfrentavam a policia, para entrar no campo sem ter direito a tal. Pedro foi abraçado fortemente pelo pai, se sentindo protegido.

Saindo dessa confusão os dois chegaram às bilheterias. Para garantir o conforto dos dois, Giacomo resolvera comprar ingressos das cadeiras especiais, reservadas. Mais caras, mas infinitamente mais agradáveis que as arquibancadas comuns. Quando lá chegaram, notaram que a cadeira deles estava ocupada por outro torcedor. Mas como? Elas não são reservadas? Procurou um segurança do clube que, com grosseria, disse que ele deveria ter saído mais cedo de casa. Quanta indelicadeza... Para não gerar atritos, Giacomo sentou-se em outro lugar.

Quando o jogo começou a dupla se esqueceu dos infortúnios passados. Pedro, principalmente, se deliciava com cada lance, cada chute, carrinho do zagueiro ou até mesmo arremesso lateral. Nada passava pelo seu olhar atento, apaixonado e apaixonante. “Pai, o Marcos é o melhor goleiro do mundo”, dizia ele constantemente, mesmo sem o goleiro ter sequer feito uma grande defesa. No fim, vitória do Palmeiras, por 2 a 0, finalizando uma tarde maravilhosa, um presente de aniversário inesquecível. Pelo menos era o que pensava Pedro.

Quando deixava o portão, pela saída principal, Giacomo viu dois torcedores discutindo. Não eram rivais, ambos usavam camisas verdes. Em poucos segundos, o que era apenas um dialogo mais exaltado se tornou em uma briga generalizada. Pior, como os torcedores que estavam dentro queriam sair, enquanto os de fora tentavam retornar para o interior do estádio, o pai se viu encurralando, segurando um assustado Pedro pelos braços.

Em um momento de inquietação Giacomo avistou alguns policiais que se aproximavam do tumulto. “Quem bom”, pensou ele. “A ordem será restabelecida”. Puro engano. Para tentar dissipar os brigões, a Policia distribuiu cacetadas aleatoriamente, se utilizando também de bombas de gás para apressar a dispersão. Apanharam jovens e velhos, homens e mulheres, encrenqueiros e apenas torcedores. Pedro escapou. Giacomo não. Foram duas pancadas nas costas, além de um soco, desproposital, de um homem desesperado que tentava se safar.

Como saldo dessa batalha, dezenas de pessoas ficaram feridas. Poucos torcedores foram presos. Giacomo e Pedro conseguiram chegar em casa apenas três horas após o término da partida. Lá, encontraram uma esposa e mãe preocupada e brava, como uma legitima italiana. A raiva gerou um discurso inflamado, lembrando da recomendação dada para que o passeio não acontecesse. A preocupação fez com que ela cuidasse do filho, chorando desesperadamente, e do marido, cheio de feridas.


No entanto, em Pedro, ficaram feridas que nenhum carinho de mãe cura. Ferimentos que desmancharam o sonho de um menino, que, no seu aniversário, sonhava em ver o seu time jogar e vencer, mas não imaginava que essa vitória iria provocar tantas dores. O Palmeiras ganhou um jogo, apenas mais um jogo. Mas perdeu o mais importante. O privilégio de povoar o mundo encantado de uma criança.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Nade rumo à praia da realização pessoal

Fiquei encantando ao conhecer a história de superação de uma mulher, de 65 anos, que foi de Cuba aos Estados Unidos nadando. Isto mesmo, nadando. Sem avião, trem de alta velocidade ou carro de última geração. Ela encarou os desafios do mar gelado, a escuridão da noite e as dores pelo corpo. Já tinha tentado outras vezes, inclusive 30 anos antes, mas agora, finalmente, ela conseguiu vencer um dos seus maiores desafios na vida.

A história desta senhora me fez pensar: como nós, seres humanos, somos incapazes de reconhecer nossas próprias capacidades!!! Afinal, desistimos de nossos objetivos ao encarar a primeira pedra pelo caminho. Damos meia volta quando encontramos a primeira barreira. Da obstinação e obsessão por aquilo que tanto lutamos, resta apenas a decepção e a desilusão por termos nos sentido fracos e sem capacidade de alcançar êxito.

Já pensou se ela tivesse abandonado seus planos no primeiro fracasso? Provavelmente, hoje, ela seria uma mulher frustrada, esquecida. Não teria reconhecimento algum dos seus feitos. Não somente ela, mas inúmeros outros personagens históricos só merecem essa denominação porque não tiveram medo de errar. Pelo contrário, usaram os erros como combustível para buscar uma capacitação ainda mais plena, possibilitando as vitórias nos intentos aos quais se propuseram fazer.

Você não precisa nadar de Cuba até os Estados Unidos. Nem mesmo precisar nadar. Basta acreditar, confiar no seu potencial. Basta ter a consciência de que você sempre poderá mais. E quando alcançar um objetivo, outros maiores estarão te esperando. Tropeços vão acontecer. Quedas e ferimentos serão inevitáveis. Mas não desista. A praia, do outro lado do oceano, te espera de braços abertos.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quem enxuga as nossas lágrimas?

Temos chorado muito neste últimos dias. As lutas, aflições, dificuldades que o mundo nos impõe, nos fazem chorar bastante. Temos perdido nossos filhos para as drogas, nossos cônjuges para o adultério, nossos pais para a depressão. Entes queridos estão morrendo, físico e espiritualmente, sem nada podermos fazer para mudar a situação. Nosso planeta geme com destruições, terremotos, inundações, guerras, além da temível ambição humana. Enfraquecidos e incapazes de mudar este status quo, optamos pelas lágrimas.

Em algumas circunstancias, existem pessoas ao nosso lado, que se não enxugam nossas lágrimas, pelo menos se oferecem para chorar conosco, ao nosso lado. São anjos vestidos de homens, que não necessitam de palavra nenhuma para nos ajudar. Seu simples carinho, seu ombro amigo, seus ouvidos para nos ouvir, nos ajuda quando não existem mais soluções para nossos problemas, que não seja chorar. O choro que desafoga nossa alma e refresca o nosso coração.

No entanto, algumas pessoas estão sós. Carentes, solitárias, não contam com amigos, família, ninguém para os ajudar, chorar com eles e enxugar suas lágrimas. E aí que Deus age. E é aí que estes percebem não estar abandonados. Apocalipse 4:21 diz que "Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima". O próprio Deus. Não será nenhum psicologo, psiquiatra, terapeuta, acompanhante. Não. Será o próprio Deus. Ele sabe que choramos. Ele sabe e reconhece os motivos pelo qual choramos. Ele enxugará nossas lágrimas.

No contexto em que o versículo citado está inserido, João fala de forma escatológica, dos novos céus e terra. Mas esta palavra serve para nós, nos dias de hoje. Deus enxuga e enxugará nossas lágrimas. Basta estarmos com Ele, ao lado dEle. Talvez Deus não tem impedido a gente de chorar, mas nenhuma lágrima é perdida, sem que Ele enxugue.


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Vamos valorizar o beijo

Você já percebeu como o beijo se tornou algo banalizado? Sério, a modernidade conseguiu transformar o beijo em uma coisa corriqueira, comum, quase que superficial. Se outrora era algo sublime, solene, porta de entrada para um relacionamento sério, hoje o beijo se tornou apenas mais um número, quesito nas estatísticas de moços e moças que saem para uma balada. Quanto mais beijo, mais querem me beijar, diz a nova teoria.

Não sou tão velho assim, mas sei que, antigamente, namorados se beijava apenas após vários encontros. Se pegar na mão já era difícil, imagine um beijo, mesmo que no rosto!!! Sei de casais que se beijaram pela primeira vez, pasmem, somente após o "sim" na cerimônia de casamento. Beijos na boca, destes de línguas, já foi até considerado um pecado mortal, semelhante a um sacrilégio. Quantas mudanças apreciamos nas últimas décadas.

Hoje desconhecidos se beijam antes de informar seus nomes. Homens beijam homens e mulheres beijam mulheres. Já existem festas dedicadas ao beijo. Livros com técnicas para um bom beijo. Comunidades na internet foram feitas para que os beijoqueiros relatem suas atividades, inclusive com placares marcando a quantidade de bicotas dadas naquele dia. A tecnologia permite até beijos online, sem contato físico. A única vantagem, neste caso, é não haver beijos ruins.

Eu não sei o valor que você dá ao beijo. Não faço ideia de quantos beijos você já distribuiu hoje ou nesta semana. Pode ser até que você esteja fazendo jejum de beijos, não sei. Mas, por favor, vamos tratar o beijo da forma que ele merece. É uma das mais sinceras expressões de carinho. Um beijo bem dado é capaz de prender a respiração, quase sufocar. Quando beijamos, com amor, nosso coração dispara, aumentando a pressão sanguínea. É um êxtase.

Por isso, não beije por beijar. Não beije apenas para ser parte do "grupo". Não dê importância àqueles que tiram sarro de você, chamando-o de BV (boca virgem). Diga apenas que está esperando a pessoa certa, que lhe dará o melhor beijo da sua vida, durante toda a sua vida.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cheguei a mil visualizações. Obrigado, 1000 amigos.

Na vida é possível ter mil amigos? Não digo nas redes sociais, Twitter, Facebook ou Orkut. Digo na vida mesmo, no conviver diário. É muito amigo, não acha? E, quando falo amigo, digo na plena expressão da palavra. Não falo de colega, conhecido, companheiro de trabalho. Digo amigo, amigo. Aquele que te liga pra saber como está, que chora com você e dá gargalhadas contigo, nas horas felizes. Aquele que caminha ao seu lado nos momentos mais difíceis da sua vida. Esse é o amigo.

Não sei se tenho mil amigos. Não sei nem quantos são realmente. Mas são muitos, graças a Deus. E muitos deles me dão o prazer de visitar este humilde blog, seja todos os dias, uma vez por semana ou uma única vez no mês. É para eles, ou melhor para vocês, que escrevo este texto. Para agradecer as mais de mil visualizações neste espaço, desde quando ele nasceu.

Aqui falo de meus sentimentos. Escrevo com o coração, com a alma. Palavras que expressam aquilo que vivo ou já vivi e aquilo que acredito. Misturo um pouco de fantasia e realidade, mas sempre tentando ensinar alguma coisa importante para os meus leitores. Espero que este propósito esteja sendo cumprido. Se não, prometo procurar melhorar.

Neste blog não existe preconceito, nem limitações. Todos podem ler. Homens, mulheres, jovens ou idosos. Palmeirenses, corintianos, santistas ou são-paulinos. Evangélicos ou católicos, ricos ou pobres, urbanos ou rurais. Todos são bem vindos, não somente com a sua leitura, mas com seus comentários e opiniões. Serão sempre bem-vindos.

A mim, não resta mais nada a dizer. Apenas, obrigado!!!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Deus, me livrai dos violentos, inclusive os torcedores

As imagens dos últimos confrontos entre torcidas organizadas no Brasil, nos jogos envolvendo Vasco, Flamengo, Corinthians e São Paulo, trouxeram à tona, novamente, o temor que os torcedores “comuns” têm de ir aos estádios, correndo o risco de serem agredidos pelo rival. Novamente estamos vendo gangues, disfarçadas de torcidas, que não pensam em outra coisa que não seja agredir, bater, ferir e, em alguns casos, até mesmo matar.

Como agravante, no jogo Vasco x Corinthians, em Brasília, em meio à briga dos torcedores, foram flagrados um vereador e um dos ex-prisioneiros que ficaram encarcerados na Bolívia, após a morte de um garoto que torcia pelo time local, pela Libertadores. Lamentável!!! Um “representante” do povo e um reincidente em ocorrências do tipo.

O mais triste é saber que brigas como estas acontecem com torcedores de todos os times, grandes ou pequenos, de capitais ou interior. Aliás, a violência e agressividade não estão restritas apenas aos campos de futebol. Elas estão em toda a sociedade. O Salmo 140 mostra a aflição de um homem, constantemente afligido por ações violentas. Ele começa sua oração pedindo a Deus o livramento dos violentos e perversos.

Os versículos que se seguem mostram ainda mais o desespero daquele clamor. “Homens arrogantes prepararam armadilhas contra mim, perversos estenderam as suas redes; no meu caminho armaram ciladas contra mim”, diz o versículo 5. O salmista estava atemorizado.



Todos nós, servos de Deus, estamos sujeitos à violência, seja em um estádio de futebol, na rua de casa ou mesmo dentro de nossos lares. Por isso, devemos orar continuamente ao Senhor, como fez o salmista, para sermos livrados dos homens violentos, sejam eles corintianos, palmeirenses ou são-paulinos. A violência e a barbárie não possuem paixões clubisticas.

Como consolo, no mesmo salmo Deus envia a resposta: “Sei que o Senhor defenderá a causa do necessitado e fará justiça aos pobres. Com certeza os justos darão graças ao teu nome, e os homens íntegros viverão na tua presença (Salmos 140:13-14). Fiquemos com esta palavra. Seja você jogador, dirigente ou torcedor, lembre das palavras de Cristo, que nos adverte a buscar a paz com todos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Um ótimo dia para recomeçar

Segunda-feira é dia preferido para iniciar projetos. Dez em cada pessoas projeta o começo de alguma para coisa para a segunda-feira. Seja o esperado e tão necessário regime. Seja o começo das aulas daquele curso técnico, de línguas ou de pós-graduação. Seja o novo emprego, tão aguardado e almejado, que fez você torcer para o final de semana passar rapidinho. Não importa a meta, mas certamente ela foi marcada para começar nesta segunda-feira.

Não existe nada de ruim nisso. Pelo contrário, quando projetamos algo, significa que vamos nos empenhar ao máximo para que este algo se realize. Até levamos em conta as dificuldades, as pedras que deveremos encontrar pelo caminho. Mas seguimos em frente, batalhamos em busca da conquista. Colocamos em mente que iremos conseguir o que queremos e, muitas vezes, realmente conseguimos. Mas, em algumas poucas vezes, nos frustramos.

E é contigo que eu quero falar. Tudo bem, escrever. Você que começa hoje seu 45º regime. Você que vai iniciar mais um curso profissionalizante, mesmo depois de ter abandonado uns três antes mesmo de completar dois semestres. Você que começa em um novo emprego, confiando que, enfim, sua carreira profissional irá decolar. Quero dizer-te que és um privilegiado. Nós somos pessoas privilegiadas. Afinal, ainda temos a chance de tentar de novo, começar de novo.

Puxe pela memória: quantas pessoas que você conhece que não tiveram essa chance? Quantos gostariam, dariam a vida pela chance de um recomeço, e não o podem? Quantos amigos, conhecidos, ficaram pelo caminho, buscando algo novo para suas vidas, suas existências. Eles gostariam de estar no meu e o no seu lugar.

Por isso, boa segunda-feira. Boa semana. Bom recomeço. Encare esta nova etapa em sua vida como única, exclusiva e inigualável. Olhe para este dia, para esta semana, como o momento certo para transformar sua vida, talvez em algo que nunca poderia esperar.

Seja feliz.

domingo, 25 de agosto de 2013

New é novo, Nilkelly é wonderful!!!

Deus me deu vários presentes na vida. A salvação da minha alma foi a o maior deles. Meus pais, pelo curto tempo que estiveram ao meu lado, também foram presentes. Meus irmãos, familiares, meus amigos. Todos presentes maravilhosos. Meus dons e talentos também são presentes vindos dos céus. Não teria como retribuir por essas dádivas. Não sou merecedor de nenhuma delas, mas o Pai Eterno me concedeu graça e misericórdia.

Mas quero, neste domingo, falar de um presente especial. Um grande presente, em todos os sentidos. Deus me deu um anjo, em forma de menina. Menina tímida, de falar baixinho, de sorriso pueril. Simples, mas nunca ingênua. Quieta, mas nunca letárgica. Elegante, sempre, mesmo nas horas mais descontraídas. Séria, até mesmo ao ouvir minhas melhores piadas. E linda, como poucas criaturas vindas das mãos de Deus.

Falo do meu amor. Mais que minha namorada, ela é minha companheira. Já riu bastante comigo, e já chorou várias vezes ao meu lado. Se tenho um problema, ela se preocupa mais do que eu. Se descobri uma solução, me liga, extasiada, para contar a boa nova. Trabalhadora, dedicada, esforçada. Digna de ser chamada uma mulher guerreira. Em busca de novas oportunidades, deixou a cidade pequena. Desbravou distâncias para vencer na vida. E para entrar na minha vida.

Seu nome é diferente. Nil ou New? Kelly ou Kellen? Nilkelly. Nova. Bela. Especial. Ela não é perfeita. Tem seus dias de crises. Mas não perde a pose, tampouco a razão. Brava, arma um bico gigante, é melhor nem puxar assunto. Quando carinhosa, não conheço mãos mais sublimes. Se possível fosse, deixaria sua vida de lado, para dar aos outros. Um tesouro vindo de Caconde.

Não sei se sou digno de ter a Nilkelly ao meu lado. Se ainda não sou, peço a Deus que me transforme neste digno. Sonho, de coração, estar ao lado dela pelo resto da vida. Sem clichês, mas na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Nas vitórias, que serão muitas em nossa caminhada.



Meu amor, perdoe minhas imperfeições. Nenhum homem, exceto seu pai, poderia te amar como eu te amo. Porque Deus colocou esse amor em meu coração. Sou feliz. Me tornei vivo ao conhecer você. Parece um paradoxo, mas essa vida, mesmo quando terminar, será eterna ao seu lado.

Nilkelly, te amo!!!

sábado, 24 de agosto de 2013

Um "não" com propósitos

Creio que você, assim como eu, já se perguntou algumas vezes o porque de certas coisas não darem certo em nossas vidas. Por que não conseguimos trocar de carro, cursar uma faculdade, nos casar ou ter filhos? Por que não consigo aquele emprego tão desejado, tão sonhado? Por que minha aposentadoria não é liberada de uma vez, ou por que não consigo sair do aluguel? Por que, por que, por que? Palavras que não saem do nosso vocabulário.

Mas já parou para pensar que existe um propósito nisso tudo? Deus é quem opera em nós tanto o querer quanto o efetuar. Se as coisas acontecem ou não em nossas vidas, passa pelo crivo do Senhor, que nos criou e nos sustenta. Ele nos diz não, nos diz aguarde ou nos diz é agora. Três respostas. Três decisões. Três alegrias ou três frustrações. É assim o agir de Deus. Nada, absolutamente nada acontece conosco, sem que Deus determine. E, veja bem: Ele determina. Nós não temos o poder de determinar nada.

Por isso, se você anda a pé, sem condições de comprar um carro, glorifique à Deus. Ele te deu pernas sadias e fortes para caminhar. Se você chora e clama por um filho, glorifique ao Pai. Ele conhece o mundo em que vivemos e, se for Sua vontade, vai lhe presentear com um herdeiro. Se o relacionamento não deu certo, mesmo parecendo um conto de fadas, glorifique ao Senhor. Você não faz ideia de quantos livramentos Ele evitou para sua vida.

Deus está no controle de tudo. Nem um fio de cabelo cai de nossa cabeça, sem que Ele saiba. Vamos aprender a confiar e descansar nEle. Afinal, o Senhor sabe os pensamentos que têm sobre nós, pensamentos de paz e não de mal, para nos dar o fim que desejamos.

Boa noite.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Consolai o meu povo, diz o vosso Deus

Como é gratificante termos um Deus que nos consola. Mesmo com nossas falhas, tropeços e falta de fé, o Senhor nos consola. O capítulo 40 de Isaías mostra exatamente isso. Mostra que o povo de Deus, Israel, já havia pago por todos os seus pecados, que iam de murmuração até a idolatria. Sofreram as consequências por terem se distanciado do Senhor, mas foram agraciados com o fato do Senhor nunca ter se distanciado deles.

Além disso, o texto mostra que a recompensa dada por Deus suplantava, de longe, os pecados cometidos pelo povo. É a misericórdia divina, que não olha para trás, que não lembra nossos tropeços. Pelo contrário, nos pega pela mão e nos ajuda a levantar. Temos um Deus que apaga de sua memória nossos fracassos, desde que o reconheçamos, nos arrependamos e estejamos prontos para pedir perdão. Ele nos perdoa.

Essa passagem maravilhosa nos traz uma magnifica aplicação pessoal. Deus sabe o quanto somos fracos, tendenciosos ao pecado e ao erro. Mesmo assim Ele nos perdoa. Permite que soframos as consequências destes atos, com o intuito de nos calejar para evitar os mesmos erros no futuro. Mas nos perdoa. Eu sei disso. Você sabe disso. Eu e você já pecamos tantas vezes, hoje inclusive, mas fomos e estamos sendo perdoados.

Está sofrendo? Sim, e com certeza está doendo. Eu não sei o motivo desta dor. Creio que você também não saiba. Mas dói. No entanto, acalme seu coração. Deus vai te consolar. Você já cumpriu o trabalho que lhe foi imposto, pagou por sua transgressão. Receba da mão do Senhor em dobro!!!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Varas que não vivem sem o tronco

Nós, os humanos, temos a péssima mania de achar que somos fortes, potentes, inteligentes demais. Acreditamos que nossa sabedoria limitada é suficiente para conquistarmos o mundo. Temos a certeza que nossos conhecimentos podem nos levar além das fronteiras, desbravando o universo e chegando à fórmula da via e do sucesso. Ledo engano. Pelo menos em sua totalidade. Somos, sim, capazes de muitas coisas. Mas precisamos de Deus. Dependemos dele.

O evangelista João diz, em seu capítulo 15 e versículo 5 que, sem Jesus, nada poderemos fazer. Ele começa o texto falando sobre a videira, uma das três importantes árvores na história dos hebreus, ao lado da figueira e da oliveira. O próprio Jesus se denomina a videira verdadeira e o Pai é o lavrador, o viticultor. Nós, o seus filhos, somos as varas. Ele é o tronco. Se nós, como varas, não estivermos presos ao tronco, nada poderemos fazer.

Por mais que o homem se esforce, estude e se capacite, ele nunca será independente de Deus. Todas as nossas decisões, mesmo que feitas sem nenhum tipo de consulta, passam pelo crivo do Pai Eterno, crendo você Nele ou não. Desde a compra de um móvel novo, até a viagem sonhada ao exterior, passando pela troca do seu carro, tudo depende de Deus. Se somos inteligentes e grandes neste mundo, é dádiva e misericórdia do Senhor.

Que tenhamos essa verdade em mente. Nenhuma vara, nenhum galho subsiste sem um tronco. Para existir, o tronco não precisa de galhos, mas o contrário sim. Essas varas, que somos nós, não possuem vida própria, tampouco tomam decisões sozinhas. Dependemos de Deus, precisamos de Deus. E quer saber de uma coisa? Não existe nada melhor do que isso.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Deus de promessas!!!

Poucos homens na história da humanidade receberam tantas promessas de Deus como o patriarca Abraão. Homem escolhido pelo Senhor para ser o pai de muitas nações, recebeu a primeira grande promessa, ainda como Abrão, relatada no capítulo 12 de Gênesis. Deus lhe ordenara sair de sua casa, da sua parentela, e seguir para um lugar desconhecido. Ele atendeu.

Outra promessa de Deus feita a Abraão, intimamente ligada à primeira, foi de lhe dar um filho. Mas como? O velho Abraão já estava com a idade avançada. Sua mulher, Sara, também não estava mais no período de dar a luz e, ainda por cima, era estéril. Situações adversas que permitiriam a qualquer pessoa duvidar daquelas palavras, mesmo vindas do Senhor.

Mas Deus cumpriu. Abençoou Abraão de tal maneira que, até hoje, ele é chamado de pai de nações. E lhe deu um filho, Isaque, que foi a mola propulsora para a formação do povo de Israel, a nação escolhida por Deus para ser sua protegida. E nós, após a primeira vinda de Jesus, também nos tornamos parte dessa benção, o Israel de Deus.

Por isso, se você tem promessas na sua vida, vinda de Deus, faça duas coisas: creia, mesmo que o que foi prometido pareça um absurdo, algo até mesmo irracional; e espere o tempo de Deus, que é muito diferente do nosso. Sua promessa divina pode ser cumprida amanhã, semana que vem, no próximo mês ou mesmo demorar alguns anos. Mas tenha certeza que o Senhor vai realizar tudo aquilo que preparou para sua vida e de sua família.

Abraão deve ser nosso exemplo e paradigma. Nunca duvidou das promessas divinas, mesmo quando Deus pediu a vida do seu filho tão querido, Isaque. Deus é fiel, meu irmão. E sua fidelidade se estende de geração em geração.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Maria, a primeira

Eu inda num sei iscreve direito, mais gostaria di fazê uma declarasão. É pra uma muié qui gosto dimais e é importante dimais pra mim. Essa muié chama Maria. Ela tem os zóio verde e uma rissada que mostra os dente tudo bunito, tudo arrumadin. Meus amigo diz que a Maria parece um anjin e eu acho tamém.

Quano ela me conheceu, eu era um vergonhoso. Tinha muita timideis, num quiria nem falar meu nome. Aí a Maria pediu pra mim contar uma istória. Ela quiria sabê o qui eu tinha feito no sábado e no dumingo. Contei da misa na igreja, do piquinique no parque e do gol qui fis no jogo do rapadão. Dibrei dois, o Sabino e o Danilo, e dei um xutão, bem no meio do gol. Foi bunito.

Nus outro dia, a Maria mi deu uma foia de papel, branca de tudo. Falou pra mim iscrevê meu nome na foia. Comesei a tremê. Ela mi pergunto si eu sabia iscrevê e falei qui não. Ela deu uma risadinha, mais num tava casoando de mim. Tava querendo mi ajuda. Mi ensino o A, dipois o B, dipois o C e dipois o D. Quando chegô no W eu mi confundi, mais a Maria ixplicou di novo e di novo.

Agora num tenho vergonha de iscrevê assim, errado. Fico felis. Pelo menos eu posso iscrevê essa cartinha pra Maria. Daqui um poco ela vai imbora pra otro lugar. Vai fica longe de mim. Mas inquanto isso, quero diser que ela é importante dimais na minha vida. Sem ela, eu ia ser triste dimais. Ela me insinou e agora eu pego onibus sem ajuda dos otros e leio a receita do médico. Maria mi ajudou a ser diferente.

Brigado Maria, minha profesora querida...

P.S: Carta de um aluno recém-alfabetizado, de 54 anos, escrevendo a primeira carta de sua vida à melhor professora da sua vida. Maria, a primeira.


domingo, 18 de agosto de 2013

Dona Neusa, um amor de sogra

Permita-me fazer uma homenagem. Afinal, hoje é domingo, dia de homenagens neste blog. Quero homenagear uma mulher. Não uma mulher qualquer. A mulher!!! Também não farei esta homenagem pelos seus atributos físicos, por sua beleza ou algo assim. Ela é maior que isso. Não se resume à beleza exterior, aos talentos ou virtudes. Ela é maior que tudo isso. Grande mãe, agora grande avó, sogra maravilhosa. Companheira de todas as horas.

Com ela não existe tempo ruim. Atende todas as ligações com uma voz amável e receptiva. Mesmo com problemas, que todos possuem, ela não deixa de oferecer uma boa conversa e ótimos conselhos. É forte, sim, mas também é nobre, pois não tem vergonha de chorar. Chora de tristeza, algumas vezes, mas de alegria, quase sempre. Só não admite uma coisa: que maltratem seus filhos. Como toda mãe que se preze, vira uma leoa quando isso ocorre.

Mas é na cozinha que ela dá um show. Bolos, tortas, doces, feijão, arroz, macarrão, chocolate quente, canjiquinha. Tenho a impressão que sua especialidade é tudo de gostoso que existe no mundo. Não se limita aos de casa. Alimenta bem até mesmo uma escola inteira. E duvido que tenha um único aluno que questione a qualidade e o sabor daquela merenda, por mais simples que possa ser o cardápio. Pra ter certeza do quanto ela cozinha bem, basta ver o tamanho da barriga do "seo" Cláudio.

Dona Neusa é minha segunda mãe. Me deu o privilégio de namorar (e não vejo a hora de casar) com uma de suas filhas. Mais do que isso, me permitiu fazer parte da sua familia, me integrar à sua casa. Presentes e mais presentes. Muitos falam mal de suas sogras. Nem se eu quisesse, teria motivos para falar mal dela. Deus foi muito gracioso comigo, ao me colocar na vida dela, na casa dela. Não sei se seria tão feliz, se não tivesse a dona Neusa como sogra.



Obrigado, Dona Neusa, é deixa preparado um doce de leite e um bolo de fubá cremoso, que estou chegando...

sábado, 17 de agosto de 2013

Hoje é sábado, dia de faxina

Hoje é sábado, dia de faxina. Com certeza, antes ou depois de ler este texto, você já lavou ou lavrá seu carro. Já arrumou, ou arrumará seu armário de roupas. Tirou, ou ainda tirará o pó dos móveis da sala. E o banheiro? Não se esqueça dela, caso ainda não tenha se lembrado. Afinal, é um dos cômodos mais importantes de nossas humildes residências. Portanto, mãos à obra.

Mas e se, além do carro e da casa, a gente tirasse esse sabadão para fazer uma faxina em nós mesmos, no nosso interior. Está disposto? Talvez seja ainda mais trabalhoso, e exigirá uma boa quantidade de alvejantes e detergentes. Mas no final, pode ter certeza. Vai ficar um "brinco". Você vai ter vontade de nunca mais deixar sujo, como estivera antes.

Comece pelos pensamentos. Tire deles todo arrependimento por algo que tenha feito, as mágoas por alguma decepção no passado. Esfregue bem a esponja, pra limar todas as ideias ruins, de derrota que possa existir neles. Em seguida, passe para o coração. Sabe aquele amor que ficou pelo caminho, que hoje só deixa tristes recordações? Jogue no lixo, bem longe. Tá vendo essa inveja, escondidinha bem no cantinho. Use o aspirador, tire-a do seu coração e incinere, pra nunca mais voltar. E o ódio? Tá grande hein, ocupando um baita espaço útil. Pegue um esguicho de água, daqueles bem fortes, e extermine com ele, sem piedade.

Conclua com uma limpeza na alma. Essa demanda um pouquinho mais de tempo e capricho. A alma se assemelha àquele quartinho de bagunças. Toda casa tem um. Dentro dele estão objetos, fotos, recortes de jornais, fatos que já deveriam ter virado descarte faz muito tempo. Mas seguem lá. Resistimos a nos desfazer daquelas tranqueiras. E, enquanto não nos desfazemos, elas entulham nossa alma, quase nos sufocando, nos impedindo de progredir. Se não limparmos, o quartinho, ou nossa alma, se torna uma âncora, um comodo perdido, sem que possamos abrir espaço para novas decorações, ambientes reformados.

Vamos à faxina? Já listou todo o material de limpeza necessário? Então podemos limpar, afinal hoje é sábado!!!

Bom final de semana.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Vantagens de estar solteira (no caso das mulheres)

Ontem, 15 de agosto, foi o Dia do Solteiro. Pensei que não precisasse publicar nada sobre a data, afinal já faz algum tempo que não sou mais solteiro. Mas, no final do dia, recebi uma ligação. Era uma amiga, a Dandara, já nas casa dos 30, que lamentava o fato de não ter namorado, um cobertor de orelha, um companheiro para dividir a pizza. Um alguém para chamar de seu. Um homem para ela implicar, brigar mesmo, quando outra mulher o cutucasse no Facebook.

Pois bem, disse a ela, vamos às vantagens que você tem de ser uma mulher solteira: tem uma cama só para você e pode dormir até na diagonal, para usar o espaço; sem ter um namorado para ligar, você gasta muito menos com o telefone celular; se estiver de TPM, pode chorar por qualquer motivo, sem que ele diga que está exagerando; o control remoto é seu e de mais ninguém; ninguém reclama se sua roupa está muito justa, curta ou decotada. Enfim, só vantagens Dandara.

Após essas palavras, Dandara se transformou. Deixou o baixo astral de lado, afogou a desilusão, deu um chute no traseiro da depressão e foi à luta. Colocou uma roupa nova, usou pela primeira vez o perfume que comprou no Natal, caprichou na maquiagem e se dispôs a conhecer gente nova, diferente. Fazer amigos e partir para o algo mais.

Ainda não consegui falar com ela depois disso. Não responde e-mails e não me atende nas redes sociais. Espero, sinceramente, que tenha saído do estado de solteira. Se a conheço bem, ontem ela foi à uma balada, beijou alguns rapazes interessantes e passou um pouquinho da conta na bebida. Neste momento, com enxaqueca e de ressaca, espera pela ligação de pelo menos um dos rapazes. Sinceramente, não creio que ligarão.

Mas, agora é sério. Se você está solteiro ou solteira, saiba que este também pode ser um momento feliz em sua vida. Independente de sua idade, a vida solteira pode ser benéfica, caso você saiba aproveita-la. Nada de ficar encanado, dizendo que vai ficar pra titio. Na hora certa, quando for o momento, e você vai saber, surgirá alguém que o fará mandar pra escanteio a fase de solteiro. Enquanto isso, aproveite. Não irá se arrepender depois.

Quanto à Dandara...Feliz Dia dos Solteiros, mais uma vez!!!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Viciado em você!!!

Existem pessoas viciadas em muitas coisas. Existem variados vícios, sendo a maioria deles destrutivos. Uns são viciados em álcool, outros em medicamentos. Também é possível encontrar viciados em sexo, pornografia, jogos ou drogas. Por isso, existem grupos e associações dispostos a reunir estes viciados, falar sobre o problema e tentar resolve-lo. Sob a condição de anonimato, eles se abrem, expõem suas situações e esperam por uma palavra de amparo.

Mas hoje eu quero falar de um vício que eu tenho. Ele não faz mal algum. Eu sou viciado em você. Isso mesmo, em você. Mesmo que não me conheça pessoalmente, ou não saiba detalhes da minha vida. Mesmo assim, você é o meu vício. Você que conversa comigo diariamente, semanalmente, anualmente. Ou mesmo que nunca tenha conversado comigo. Sou viciado em você. Mesmo você, que mantem contato comigo apenas por redes sociais, telefone ou carta. Também sou um viciado em você.

Esse vício me faz tão bem. Me faz pensar em você todos os dias, me preocupar se está bem, feliz, satisfeito. Ele me faz perder o sono quando fico sabendo que está doente. Me deixa sem fome quando sou informado que está triste. É um vício que não exige tratamento. Pelo contrário, exige que você esteja cada vez mais próximo a mim. Por isso, não me abandone.

Penso até em fundar uma entidade. Ela poderia se chamar AVIVO (Associação dos Viciados em Você). Nela eu relataria minhas experiências com você. Minha alegria em ver você cantar ou a surpresa de te ver bebericando uma bebida inesperada. Das vezes que te cuidei quando esteve doente, mesmo de longe. De quando pedi à Deus para te ajudar a tomar decisões certas.

O meu vício por você não apresenta contraindicações. Não vai me deixar zonzo ou com os olhos vermelhos. Também não me fará um sujeito violento ou sisudo. Pelo contrário, ele me faz feliz. Obrigado por ser meu vício, meu amigo, meu companheiro, meu irmão. Por favor, nunca fique longe de mim.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Perder para ganhar

Perder é muito ruim. Seja lá o que for. Perder hora para o trabalho ou escola deixa qualquer pessoa estressada. Perder o ônibus ou a carona. Perder dinheiro, um anel, um brinco ou um relógio. Não importa o tamanho ou valor do objeto perdido. Nos deixa mal, carrancudo e de mal com a vida por um período de tempo. Perder não é legal. Perder quando não estamos preparados, então, é mais desagradável ainda.

Mas, acredite. Existem perdas que são para o nosso bem. Perdemos alguma coisa hoje e, no futuro, mas vamos perceber que ganhamos muito mais, a partir daquela perda. Você nunca passou por isso? Deve ter passado. Quantas vezes você perde a hora do trabalho e, depois, fica sabendo que o chefe deu bronca em todo mundo que estava na empresa, menos você? Ou quem sabe você perdeu o ônibus, mas em seguida reencontrou um amigo que não via há anos e ganhou dele uma carona e saudosas histórias? Ou então a menina, que perdeu o namorado. Chorou, se escabelou, quase morreu. Mas hoje vê que não perdeu, mas ganhou, por estar ao lado de uma outra pessoa, realmente digna de sua companhia e carinho.

A vida é assim. Deus age assim. Nos permite perder algo hoje, para ganhar algo melhor amanhã. Permite que perdemos um emprego, para alavancar nossa carreira amanhã. Nos permite chorar pela perda de um bem, mas nos dá a segurança de que teremos outro bem, melhor ainda, no futuro. Essas perdas são doloridas no inicio, parecem não ter cura. Mas servirão como experiência, como alento para os dias vindouros.

Portanto, se você perdeu algo que tanto estimava, hoje, saiba que não está sozinho. Eu também perdi. Milhares de pessoas em sua volta também perderam. Hoje nós vamos chorar, lamentar e acreditar que tudo chegou ao fim. Mas, tenha calma. Amanhã será diferente. As vitórias conquistadas no novo dia nos fazem esquecer as perdas do passado.

Sejamos gratos.

domingo, 11 de agosto de 2013

Meu pai é meu super herói

Eu tenho um super herói preferido. Ele não tem medo e nunca perdeu uma batalha. Tenho até um poster dele, gigante, bem na cabeceira da minha cama. Meu super herói não usa capa, espada e tampouco arma de laser. Também não precisa de escudo e não pula por cima de prédios ou destrói carros e prédios com um estalar de dedos. Mesmo assim, não tenho nenhum temor quando estou perto dele. Somente sua voz me deixa aliviado.

Quando criança, meu super herói até dormia comigo. Quando eu perdia sono, ele derrotava os "monstros" que teimavam em me deixar acordado. Contava histórias de suas vitórias e me encantava com todas as peripécias em um reino que não conhecia. Dizia como tinha sido o seu dia de trabalho, como triunfou sobre as fantasmas dos trânsito e passou como um gladiador sobre uma malvada, que ele chamava de correria.



Poucas vezes vi meu super herói triste. Quase nunca presenciei uma lágrima rolando em seus olhos. Já esteve doente, algumas vezes, mas mesmo assim não se enfraqueceu. Me livrou muitas vezes dos gigantes do colégio, que teimavam em me perseguir. Enxugou minhas lágrimas infinitamente vezes, quando me machucava jogando bola ou brincando de lutar com os amigos. Ele sempre foi meu porto seguro.

Dizem que hoje é o dia do meu herói. Quero demais lhe entregar presente. Mas qual, se todas as riquezas do mundo se resumem a nada, perto do ele já fez por mim. Hoje meu super herói já está com as mãos e pés enfraquecidos. Sua pele já aparece enrugada e seus reflexos não são mais os menos. Às vezes até esquece o meu nome. Não tem problemas. Ontem, hoje e amanhã. Forte ou fraco. Longe ou perto. Meu pai é meu super herói. Nele eu confio. Obrigado pai.

Feliz Dia dos Pais!!!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Vamos valorizar nossos "véinhos"

Chega a ser crueldade a maneira que o Brasil trata seus idosos. Diariamente, homens e mulheres, fundamentais na história e construção desta nação, morrem isolados, abandonados e esquecidos em asilos ou clínicas geriátricas. Mãos enrugadas, calejadas, que tanto fizeram para o país fosse o tal "gigante desperto" de hoje, não conseguem mais se segurar para impedir uma queda. Pernas que chegaram a caminhar quilômetros e mais quilômetros, buscando o sustento de suas famílias, agora necessitam de muletas e bengalas, quando não cadeira de rodas, para estarem sustentadas. Triste.

Em comparação com outros países, então, nosso despreparo em relação aos mais velhos chega a ser covarde. Pra ficar somente em dois, cito os Estados Unidos e o Japão. Os americanos reverenciam o seus "pais", seja por muitos terem defendido a pátria nas guerras ou simplesmente por terem construído o império ianque. Já no Japão, e em outras nações orientais, os idosos chegam a ser mais valorizados que os mais jovens, mesmo sendo estes a mola propulsora atual de suas economias. Quantas diferenças...

Aqui, em território tupiniquim, os idosos trabalham a vida inteira para, ao se aposentarem, receberem um ou dois salários mínimos mensais, dinheiro que não dá nem para comprar remédios. Excetuando a classe política, convenhamos indigna de qualquer menção neste espaço, os senhores e senhoras que deram e dão a vida por este Brasil, são completamente desamparados no momento em que mais precisam de auxilio.

Em muitos casos, nem na família os mais velhos encontram refúgio. Basta olharmos as noticias, cada vez mais rotineiras, de filhos que abandonam os pais. Hospitais e casas de repouso estão cheios de idosos que, já há muito tempo, não são visitados por seus parentes. Contam com os enfermeiros, assistentes sociais e outros idosos, para não ficarem completamente sozinhos. Isso quando os familiares não agridem ou até mesmo provocam a morte destas pessoas indefesas.

Por isso, se existe algum idoso em seu círculo de convivência, valorize-o. Ele não conseguirá te ajudar a construir uma casa, mas vai te agraciar com um castelo de sabedoria. Se não existe, dê lugar a um cada estiver no ônibus ou na fila de um banco. Porque, com certeza, você será um deles muito em breve.

Seja bondoso.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Brasil, transitando pela Rodovia da Ignorância

Nos dias atuais é quase um insulto falarmos em educação. Solicitar educação, então, se assemelha a um sacrilégio. E isso é extremamente lamentável. Não existe cidadania, sem educação. Não há civismo, onde não existe educação. Respeito ao próximo e não preconceito às atitudes de outrem são direitos ultrajados em um povo que não é educado. O Brasil, infelizmente, caminha por estrada perigosa, chamada Rodovia da Ignorância.

Quando se pede investimentos em educação, despejar dinheiro público não basta. São fundamentais políticas sérias e desprovidas de quaisquer interesses políticos e partidários. Deve se trabalhar na raiz do problema, que é a formação sócio-cultural da população, e não apenas no topo da piramide educacional, a sala de aula. Quando todos os esforços visam apenas a sala de aula, esquecendo das ações fundamentais a partir da base, os investimentos passam a ser despejados pelo ralo.

Ralo, aliás, que passou a hora de ser fechado. Ou melhor, ralos. Vários deles. Burocracia, corrupção, falta de capacitação, ações ilícitas. Todos esses problemas emperram o crescimento da educação no país. O mais doloroso é que são problemas conhecidíssimos e, a impressão que passa, é de que nossos governantes não tem lá tanta pressa em resolve-los. Por que será?

Enquanto isso, já não nos surpreendemos mais com a estrutura educacional brasileira, que beira o arcaico. Materiais sucateados e defasados, alunos desinteressados e desmotivados, professores perdendo a paixão pela arte de ensinar. Isso quando não são agredidos em sala de aula. O governo não faz sua parte. Mas os pais também não.

Uma educação de verdade começa em casa, na família. A responsabilidade de educar, primeiro, é dos pais. A escola deverá ser um suporte para essa educação. Não podemos, como pais, querer transferir essa responsabilidade para os professores. Trata-se de omissão. Se temos, hoje, alunos rebeldes, indisciplinados e desobedientes aos docentes, provavelmente eles também sejam assim em casa.

Queremos uma Educação melhor? Sim, queremos. Temos o direito legal de exigir isso. Mas oferecemos, em casa, uma educação ideal? Pense nisso.

Sejamos educados.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O poder da música

É incrível o poder que a música exerce sobre nós. Eu sou leigo, não entendo nada de teorias musicais. Mas adoro música. Gosto demais de me deitar ouvindo música, viajar com o fone no ouvido e até tomar banho, com meu radinho devidamente protegido com uma capa impermeabilizante. A música faz parte de nossas vidas, está arraigada em nosso cotidiano. Pense bem. Todos os momentos marcantes em nossa história, continham uma tema musical, ou ganhariam um com o passar do tempo.

Tudo bem, eu concordo que no Brasil, ultimamente, qualquer porcaria estão chamando de música. Cantores bem medianos estão sendo classificados de "monstros sagrados" da música nacional. Os maiores vendedores de discos e shows não são capazes de compor ou entoar canções que contenham mais silabas que as grudentas tche-tche-re-re, le-le-le, ou tanhe-tanhe-tanhe. Mas nada é tão bom como uma música de verdade.

A música desperta nossas paixões. Nos faz recordar do passado. A primeira professora, os primeiros amigos, a primeira namorada, o primeiro beijo. Tudo é lembrado a partir de uma música. Ela nos faz chorar, mesmo quando estamos felizes. Nos faz sorrir, mesmo quando estamos tristes. Em casos têm o poder anestésico, nos livrando até de algumas dores, mesmo que momentaneamente.

O gosto pela música independe do estilo musical preferido. Também não está ligado à uma formação técnica ou cultural pelo assunto. Gostamos porque nos faz bem. Não importa a idade, a nacionalidade ou a classe social. A música encanta, não somente quem canta, mas a todos. Está com seu fone de ouvido ou pen-drive aí? Boa seleção musical e ótimos momentos de viagem para você.

Sejamos felizes.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Inveja: o câncer que mata o próprio invejoso

O invejoso é uma das piores espécies de seres humanos. É incrível o poder destruidor que existe na inveja. Mas, o interessante e triste, é a destruição não atinge o invejado, mas sim o próprio invejoso. Quantos casos conhecemos de pessoas doentes, de espíritos doentes e quase mortos, cuja causa tenha sido a inveja? Quantos relacionamentos destruídos, amizades perdidas, paixões esquecidas, tudo fruto da maldita inveja.

Invejar alguém é desejar estar no lugar deste alguém. Quando invejamos, por exemplo, o sucesso de alguém, estamos, em nosso íntimo, torcendo para que essa pessoa fracasse, tenha seu sucesso arruinado. Os invejosos, na verdade, são incapazes assumidos. Se não quero trabalhar muito para ter uma casa boa, invejo quem a tem. Se não quero estudar para ter uma profissão digna de um bom salário, invejo quem estudou. Se não sou homem suficiente para ter uma mulher maravilhosa ao meu lado, invejo quem conseguiu.

Seria bacana se, ao invés de sentirmos inveja, ficássemos orgulhosos dos triunfos alheios. E mais, além de orgulhosos, deveríamos ficar encorajados e motivados para buscar o mesmo sucesso. Ninguém se torna vencedor nesta vida sem trabalhar. Não conheço ninguém que tenha obtido exito pessoal enquanto sentia inveja dos outros, maquinando em seu coração uma maneira de ver o seu próximo cair.

Nem por motivos tidos como "nobres" devemos sentir inveja. Podemos nos espelhar em pessoas que fazem o bem, que amam e ajudam o próximo, que possuem compaixão e gratidão em seus corações. Mas nunca os invejar. Inveja é sinal de fraqueza. É um câncer maligno, quase que mortal, que deve ser extirpado de nossos corações.

Sejamos felizes.

domingo, 4 de agosto de 2013

O gigante faz 100 anos. Parabéns Rio Branco!!!

O futebol é mágico. Ele nos faz viajar sem sair do lugar, nos faz sonhar acordados. O futebol tem o incrível poder de unir povos diferentes, fazer amigos no momento de um gol e inimigos no mesmo momento. Um jogo de 90 minutos proporciona emoções comparadas à epopeias e decepções que nos fazem buscar um esconderijo, longe de tudo e de todos.

Eu amo futebol. Frequento estádios desde quando me entendo por gente. Já sentei no cimento quente da arquibancada, tomando sol e chuva. Já sentei nas cadeiras cativas, e, não raras vezes, tive que trocar de lugar com a chegada do proprietário dela. Já fiquei rouco de gritar gol, por xingar o árbitro ou por lamentar uma derrota. Já saí muito triste do estádio, mas no jogo seguinte estava lá, com a mesma confiança no triunfo.

Só existe um time de futebol que já me fez chorar. Ele completa 100 anos hoje. Muitos duvidavam que alcançaria essa marca. Eu nunca duvidei. O seu estádio, o charmoso Décio Vitta, hoje municipal, foi a minha segunda casa. Praticamente todos os dias eu lá estava. Assistindo treinos, jogos. Escorregando com papelão no antigo barranco. Lá era meu país das maravilhas. Aprendi com o Juraci, meu irmão, a amar esse clube. Vibrei com gols de Macedo, Marcelo Carioca, Marcos Vinicius, Mazinho Loyola, Sandro Hiroshi, Lincoln, entre outros. Comemorei como um gol as defesas de Silvio Luiz, Marquinhos Sartore, Marcelo Bonan, Magrão, Yuri, Cristiano e outros grandes goleiros. Torci demais pelo êxito de treinadores do quilate de Cilinho, Cassiá, Lula Pereira, Afrânio, Zé Teodoro e cia.

É impossível não se apaixonar pelo Rio Branco Esporte Clube. Poucos são tão respeitados, no Brasil, como este gigante do interior. Nascedouro de craques do porte de Flávio Conceição, Marcos Assunção, Mineiro, Marcos Senna, Zinha, Anailson. Time que incomodava os grandes, os vencendo em casa e fora dela. Como fez bonito esse time, em 100 anos de história. História esta que medíocres
tentaram, mas não conseguiram destruir.

Parabéns Rio Branco. Obrigado Juraci, por me ensinar a amar este clube. Nas vitórias e nas derrotas!!!

sábado, 3 de agosto de 2013

Protestamos. Mas, e agora?!!

A onda de protestos que varreu o Brasil, principalmente me meados do mês de junho, parece ter se acalmado. Nas ruas, são raros os movimentos pedindo mudanças em municípios, estados e no país. O que vemos agora, com pouquíssimas exceções, são apenas baderneiros e arruaceiros, querendo apenas aparecer e provocar quebra-quebra. Valeu a pena tudo o que foi feito? Esse espirito de indignação, de busca pelos nossos direitos, irá prosseguir?

Sinceramente, eu duvido muito. O histórico do povo brasileiro mostra que, sim, quando queremos, saímos às ruas para gritar, cantar o hino nacional, estufar os peitos para demonstrar o orgulho de sermos brasileiros. Mas nos dias que se seguem, voltamos à rotina diária, aos nossos afazeres corriqueiros, e nem nos lembramos daquilo que tanto pedimos e por tanto lutamos. Foi assim na luta pelas Diretas Já e na queda de Fernando Collor de Mello. O povo saiu vencedor, mas pouco comemorou essas vitórias.

Gostaria que fosse diferente desta vez. Seria importante demais se nós, povo brasileiro, mantivéssemos essa conduta de cobrança, de pressão sobre os nossos governantes. Não é necessário sair às ruas ou organizar grandes movimentos, embora eles sejam válidos. Basta ensinarmos aos nossos filhos conceitos básicos de cidadania, civismo e honestidade. Basta gastarmos um pouquinho do nosso tempo buscando informações sobre nossos vereadores, deputados e prefeitos. Eles estão trabalhando corretamente? Foram merecedores de nossa confiança? Essa ação é individual, depende de cada um dos brasileiros.

Por fim, o grande protesto que podemos fazer acontece de dois em dois anos. Em 2014 haverá um. E o poder do voto. Nas eleições, somos poderosos. Seremos nós quem vamos escolher nossos governantes. E, a partir desta escolha, saberemos a necessidade de novos movimentos nas ruas no futuro. A solução está em nossas mãos.

Bom sábado.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É difícil amar?

Amar é tão difícil!!! Frase curta que ouvi de um amigo e me levou a pensar. Será mesmo? Se a resposta for sim, entra outra pergunta: por quê? Na vida a gente ama demais, você já deve ter percebido. Amamos nossos pais, nossos irmãos, amigos. Amamos nosso cachorro, nosso gato ou papagaio. Amamos nosso time do coração, amamos nosso namorado, esposa ou esposa e nossos filhos. Amamos a Deus. Em suma, amamos do nosso nascimento até a nossa morte.

Mas então, porque seria tão difícil amar? Não seria como andar de bicicleta, que quanto mais você pratica, mais fácil fica. Ou então pular cordas, soltar pipas, fazer compras no supermercado. Quanto mais você faz, menos difícil fica. A vida ensina que não, não é simples assim. Amar exige muito, infinitamente muito mais do andar de bicicleta ou soltar pipas. Amar exige um esforço quase insuportável.

Para amar é preciso entender e aceitar quem está sendo amado. Tem que haver cumplicidade com o objeto do nosso amor. Quando amamos, de verdade, despimos de nós mesmo e passamos a vestir o outro. Mas, entenda bem. Quando digo despir de nós mesmos, não estou afirmando que deva existir uma alto-renúncia. Pelo contrário, quando amamos, fortalecemos o nosso interior, na mesma medida em que nosso amado se fortalece.

Quando amamos, somos felizes. Quando estamos amando, nos sentimos mais belos, fortes e inteligentes. Nunca será amor, se ficarmos angustiados ou em dúvida sobre nossos sentimentos. O amor faz com que nos atiremos num oceano, que é o nosso amado, sem dúvidas nenhuma se seremos seguros, se haverá botes ou coletes salva-vidas. Nós simplesmente nos atiramos.

Finalmente, respondendo a pergunta do amigo citado no primeiro parágrafo: Amar é difícil demais. Mas não existe coisa melhor.

Boa sexta-feira.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Rodrigo, o tímido

Devo confessar uma coisa. Sou extremamente tímido. Pode não parecer, mas morro de vergonha em algumas situações. Falar em público, conversar demoradamente com alguém desconhecido, pedir as namoradas para os pais. São algumas das situações que me embaraçam ou já me deixaram desconcertados. Muitos amigos meus são assim. Uns mais, outros menos, mas todos possuem pelo menos uma pontinha de timidez.

Ser uma pessoa tímida conta com suas vantagens e desvantagens. Uma vantagem é você poder manter um certo isolamento, uma relativa privacidade com relação às demais pessoas. Isto impede que detalhes particulares se tornem públicos e desagradáveis. Como desvantagem, aponto a dificuldade de relacionamentos, o que atrapalha aspectos da vida social, profissional e também sentimental. Portanto, a timidez pode ser defendida e atacada, na mesma medida.

Estudei com um rapaz, o Rodrigo. Ele deve ter passado na fila da timidez umas 10 vezes. Tinha vergonha de tudo. De falar na sala de aula, de se levantar para ir ao banheiro, de conversar com o colega de carteira. Incrível!!! Apresentações de trabalhos em grupo, na frente, então, era quase que um martírio para o Rodrigo. Alguns companheiros de classe só ouviram a sua voz lá pelo quarto mês de curso.

Mas um dia o Rodrigo me ensinou uma grande lição. Destas que a gente leva para a vida inteira. Já eram quase 22 horas, numa sexta-feira. Não preciso nem dizer o quanto os alunos estavam loucos para ir embora. Mas a aula seguinte era importante demais, revisão para a prova. Quase todos os estudantes decidiram boicotar a aula. Quase todos, menos Rodrigo. Ele ficou na sala. E ouviu, sozinho, toda a revisão.

Para nossa surpresa, ao abrirmos os e-mails no dia seguinte, lá estava uma correspondência do Rodrigo. Continha todos os textos da revisão, mais as dicas do professor da matéria e outras valiosas anotações do próprio Rodrigo. Creio que a reação de todos, ao receber o e-mail, foi a mesma: surpresa, vergonha e gratidão. Tudo junto.

Foi um tapa em nossas faces. Aquilo rapaz quieto, tímido e até mesmo rejeitado, o Rodrigo, salvou o nosso semestre. No decorrer do curso ele continuou na dele, isolado e sem muita conversa. Mas nós, os populares e sociáveis nunca mais nos esquecemos daquela atitude.

Boa tarde.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Sinto sua falta

Você está sentindo falta de alguém hoje? Sentiu falta de alguém ontem, no final de semana ou mesmo na semana passada? Tem alguém de quem você se lembra e, quando isso acontece, percebe o quanto te faz falta? Perguntas e mais perguntas. Respostas pessoais, que não saem dos lábios, mas são vindas do coração. Porque é no coração que mais sentimos a falta de alguém.

Essa situação pode se dar por uma morte. Sinto falta dos meus pais. Sinto falta de um dos meus irmãos. Você talvez sinta falta de um filho, um amigo, um conhecido. Pessoas que se foram e, pelo menos fisicamente, nunca mais as veremos. Ficarão marcados eternamente em nossas vidas, mas temos que nos contentar com fato de nunca mais poderemos abraça-las.

Existe também a falta que sentimos de pessoas que ainda estão vivas, mas longe. Pais que sentem falta dos filhos que estudam em outra cidade ou outra nação. Filhos que sentem falta dos pais, que trabalham fora ou moram fora, devido à uma triste separação. Amigos que sentem falta dos amigos de infância, que precisaram se mudar para uma outra casa, ou vão estudar em uma outra escola, longe de nós.

Mas, sem dúvidas, a pior falta que sentimos é aquela das pessoas que estão ao nosso lado. Dormem conosco, comem conosco, passeiam conosco. Mas fazem falta. Fazem falta, muitas vezes, porque estão conosco sem o desejo de estar. Dormem conosco apenas com o corpo, sendo que o coração está distante. Fazem parte da nossa vida, mas age como se nunca tivessem existido em nós.

Falo da esposa que sente falta do marido, que trabalha o dia todo e, antes de voltar para casa, passa no bar para rever aqueles que realmente importam à ele. Falo do pai, cujo filho se fechou em seu mundo particular, em seus projetos egoístas e, mesmo morando na mesma casa, não recebe um único "obrigado por tudo". Falo do filho, que na ânsia de descobrir a vida, com seus benefícios e malefícios, não encontra nos pais a segurança para um abraço afetuoso e a resposta para tamanhas indagações. Eles fazem muita falta.

Que nós possamos ter isso em mente. A simples companhia para uma pessoa pode não significar que ela não esteja sentindo a nossa falta. E convenhamos, dói demais quando sentimos a falta de alguém!!!

Boa tarde.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Esse "cara" sou eu!!!

Eu sou um cara de sorte. Ou melhor, um cara abençoado, já que não acredito nestas coisas de sorte ou azar. Ou, melhor ainda, parafraseando Roberto Carlos, esse "cara" sou eu!!! Não, eu não fiquei rico de uma hora para outra. Também não ganhei uma casa própria no valor de R$ 30 mil do programa do Silvio Santos. Tampouco fui eleito para algum cargo público, onde trabalharia pouco e ganharia muito. Nada disso.

Eu sou o "cara" porque tenho amigos maravilhosos. E não são 10, 20 ou 50. São centenas deles. Amigos com os quais eu posso contar em qualquer momento, para dividir minhas alegrias, muitas, e minhas frustrações, algumas. Tenho também uma família linda. Irmãos que chamo de presentes dados por Deus, que me ensinaram coisas boas, mesmo realizando coisas ruins em determinados momentos. Chefes, líderes, liderados, enfim, pessoas decentes que fazem parte do meu dia a dia.

Quando reclamamos da vida, você e eu, estamos sendo injustos. Primeiro, e acima de tudo, porque temos ela, a vida. Não há dádiva maior. Além disso, temos companheiros que estão conosco, dispostos a tudo para nos ajudar. Temos o sol, a lua, o frio, o calor, tudo no seu tempo, tudo para nos satisfazer. Temos o direito de sermos felizes e até de ficarmos tristes. Podemos gritar, silenciar, pular ou ficar imóvel. Enfim, somos livres. Podemos tudo. Somos ou não os "caras"?

Por isso amigo, nada de ficar de mal com a vida, com o mundo. Ela, a vida, é muito bela para pensarmos em tristeza ou em stress. Não dá para ficarmos um minuto sequer lamentando algo, se temos mais 1439 minutos para viver em um único dia.

Boa tarde.

domingo, 28 de julho de 2013

Princesa Sophia

Hoje, domingo, quero fazer uma homenagem. Com certeza a minha homenageada não lerá este texto, pelo menos por dois anos ainda. Mas, mesmo assim, vale a pena. Seu sorriso, seus olhos, seus rasos cabelos. Tudo nela é lindo. Tudo nela merece ser vislumbrado. Tudo nela encanta. Apenas quatro meses de vida, mas parece não ter existido vida antes do nascimento dela. Falo da princesa Sophia!!!

Sophia é minha sobrinha mais nova. Ao nascer, Sophia ensinou aos pais, avós e tios, inclusive eu, como a vida pode ser bela, mesmo nos dias atuais. Como um sorriso de criança pode mudar o ambiente, o horizonte em que vivemos. Quando uma criança sorri é como se mudassemos de mundo. Deixamos de lado os problemas, as intrigas, as inimizades e preocupações, e nós importamos apenas com aquele sorriso. E, no caso da Sophia, que sorriso...

Mas não é exclusividade dela. Você, amigo deste blog, com certeza tem uma criança aí do seu lado, em casa, na familia ou mesmo na vizinhança. Aproveite. Faça ela sorrir. Cante musiquinhas para ela, faça brincadeirinhas para agradá-la, busque dentinhos em sua boca, belisque de leve sua fofinha bochecha. Faça a festa com ela. Será muito bom para a criança, mas fundamental para você, mero adulto.

Que neste domingo a simplicidade de uma criança, linda como a Sophia, possa mostrar que a vida é bela e vale muito mais do que os seus, os meus, os nossos problemas. E que o sorriso dessa criança seja o combustível para enfrentarmos mais uma semana que está iniciando.

Bom domingo!!!

sábado, 27 de julho de 2013

Jovens, eu vos escolhi porque sois fortes!!!

A presença do Papa Francisco no Brasil e a Jornada Mundial da Juventude trouxeram à tona nesta semana um assunto muito importante: a fé e religiosidade dos jovens, mais notadamente os brasileiros. Afinal, milhares deles saíram de todas as partes do país e se dirigiram ao Rio de Janeiro, sede do evento, que também atraiu peregrinos dos cinco continentes. O que moveu estes jovens?

É claro que as homilias do papa argentino contribuíram para que muita gente viesse ao Brasil, inclusive seus conterrâneos, mas é inegável e totalmente perceptível a sede de mudanças, vista nos olhos de cada um destes fiéis. Aqui no Brasil, ainda sob o rescaldo das gigantes manifestações ocorridas no mês de junho, o clima é de reivindicações, de mudanças de melhorias. E isso tudo também envolve a fé. 

Por décadas, o catolicismo, maior vertente religiosa do Brasil, deixou o jovem de lado, em segundo plano.Tanto nas decisões administrativas, quando na liturgia eclesiástica, poucas vezes foi dado espaço aos mais novos para opinarem, participarem, serem ouvidos. Os jovens, para os católicos, pareciam ser considerados menos importantes.

A grande mudança se deu a partir do final da década de 80, com o avanço do chamado Movimento Carismático. Foi aí, com uma reinvenção das ações da Igreja, que os jovens mostraram sua força, vigor e vontade de participar, em um primeiro momento, e revolucionar ideias e atitudes. Apenas o estopim para mudanças significativas no modo de pensar e agir do jovem católico.

Que a Jornada Mundial e as demais atividades católicas, no Brasil e no mundo, sigam essa tendência. Valorizar os jovens e permitir sua participação nos passos importantes do desenvolvimento da Igreja e da nação. E que os jovens, independente da religião, mostrem ao mundo que podem mais, querem mais. E se tornem marcos em meio à uma geração que parecia desacreditada.

Bom final de semana.